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Idosos questionam descontos indevidos de planos odontológicos e seguros no Tocantins

Descontos indevidos em contas de aposentados geram processos no Tocantins, enquanto tribunal suspende ações até decisão sobre casos semelhantes.

Inácio, de 66 anos, foi perdendo os dentes ao longo dos anos, até que restaram apenas três. (Foto: Arquivo pessoal)

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Inácio Ferreira da Silva e Juracy Wekeru Karajá processam empresas por descontos indevidos em suas contas bancárias. Inácio, de 66 anos, questiona um desconto de R$ 553,60 referente a um plano odontológico que afirma não ter contratado. Juracy, que vive na Terra Indígena Xambioá, contesta um desconto de R$ 30,51 de um seguro residencial para uma casa sem registro.

Desde 2024, o tribunal do Tocantins suspendeu ações sobre débitos indevidos, aguardando uma decisão sobre como julgar casos semelhantes. Os advogados de Inácio e Juracy argumentam que os serviços não são prioritários para quem vive com um salário mínimo. A Odontoprev e o Bradesco Seguros já ressarciram outros clientes em situações semelhantes.

Inácio, que perdeu a maioria dos dentes ao longo dos anos, nunca utilizou serviços odontológicos. Ele recebeu um benefício do INSS e, após o desconto, ficou com apenas R$ 400,00 para o mês. A Odontoprev devolveu R$ 458,25, mas o idoso busca o ressarcimento total e uma indenização por danos morais. O processo está parado devido ao Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR).

Juracy também enfrentou dificuldades. O Bradesco Seguros debitou um valor de sua conta, mesmo sem a casa ter características para ser segurada. A empresa pagou R$ 3.253,87 a Juracy como indenização, encerrando o processo. O tribunal do Tocantins, seguindo orientações do Conselho Nacional de Justiça, busca evitar litigância abusiva, mas a demora nas decisões afeta aposentados e clientes em situações semelhantes.

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