17 de jun 2025

Ativistas denunciam abusos e desaparecimento durante marcha por Gaza no Egito
Ativistas da Marcha Global por Gaza enfrentam sequestro e agressões no Egito, enquanto organizadores pedem libertação imediata.
Ativistas denunciam abusos e detenções durante marcha por Gaza no Egito; Saif Abukeshek tem paradeiro desconhecido, enquanto outros dois foram liberados (Foto: Reprodução)
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Organizadores da Marcha Global por Gaza relataram, nesta terça-feira, que ativistas internacionais foram sequestrados e agredidos por forças de segurança egípcias. O incidente ocorreu em um café no Cairo, onde três estrangeiros foram detidos. A marcha, que começou no início do mês, reúne mais de 4 mil ativistas de cerca de 80 países para chamar atenção à crise humanitária na Faixa de Gaza.
Os ativistas detidos são Jonas Selhi e Huthayfa Abuserriya, da Noruega, e Saif Abukeshek, um cidadão espanhol de origem palestina. Enquanto Selhi e Abuserriya foram deportados, o paradeiro de Abukeshek permanece desconhecido. Os organizadores exigem a libertação imediata de todos os participantes detidos e anunciaram a suspensão das atividades no Egito.
De acordo com relatos, os três homens foram vendados, agredidos fisicamente e interrogados. Abukeshek teria sofrido abusos mais severos. Desde a chegada ao Egito, muitos participantes da marcha enfrentaram interrogatórios em aeroportos e deportações, além de bloqueios que dificultam o acesso à Península do Sinai, que leva à Faixa de Gaza.
Fontes de segurança egípcias, que pediram anonimato, negaram que as detenções tenham ocorrido com violência, afirmando que cerca de 400 pessoas já foram deportadas e menos de 30 permanecem detidas. As autoridades egípcias não comentaram oficialmente as acusações até o momento. O Ministério das Relações Exteriores já havia informado que o acesso à região de Rafah requer autorização prévia por motivos de segurança. Os organizadores afirmam ter tentado obter essa autorização pelos canais apropriados.
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