27 de jun 2025

Coringa da Loud enfrenta processo por suposto ataque coordenado de comentarista
Mariana Ayrez processa Victor Camilo por omissão em ataques misóginos durante transmissão, visando responsabilizar a empresa Loud.

Mariana Ayrez e Coringa da Loud - Fotomontagem (Foto: Reprodução)
Ouvir a notícia:
Coringa da Loud enfrenta processo por suposto ataque coordenado de comentarista
Ouvir a notícia
Coringa da Loud enfrenta processo por suposto ataque coordenado de comentarista - Coringa da Loud enfrenta processo por suposto ataque coordenado de comentarista
A streamer Mariana Ayrez, comentarista da Kings League, está processando Victor Camilo, conhecido como Coringa da Loud, por suposta omissão e coautoria em ataques cibernéticos misóginos. A ação foi protocolada após uma transmissão em 31 de março, onde Mariana foi alvo de ofensas por parte de fãs de Coringa.
De acordo com a denúncia, Mariana foi atacada de forma sistemática e coordenada, recebendo uma série de ofensas durante a live. O advogado dela, Thalles de Medeiros, afirma que a Loud, empresa da qual Coringa é sócio, lucrou com a situação, já que a transmissão alcançou mais de 2 milhões de visualizações. A moderação de comentários, segundo ele, não teria atuado para inibir as ofensas.
Mariana destaca que transformar ataques a mulheres em entretenimento não pode ser normalizado. Ela pretende tomar todas as medidas legais necessárias para garantir um ambiente virtual seguro para as mulheres. O advogado ressalta que a empresa não apenas se omitiu, mas também se beneficiou financeiramente dos ataques, que geraram engajamento.
Investigação e Ofensas
Uma investigação particular contratada pela defesa de Mariana aponta para a existência de "milícias digitais misóginas". Durante a transmissão, foram utilizadas expressões como "derrubar" e "espancar", além de tentativas coordenadas de desativar perfis da streamer nas redes sociais. No dia seguinte à live, Coringa republicou um vídeo onde outro influenciador ofendia Mariana, sem demonstrar repúdio às ofensas.
O advogado de Mariana observa que não há uma legislação específica para casos de ataques virtuais em plataformas de streaming, mas a situação pode ser considerada coautoria, dependendo da análise do Ministério Público. A assessoria de Coringa informou que ele ainda não foi notificado sobre o processo e que seus advogados estão avaliando a situação.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.