Um blindado da Polícia Civil num dos locais que é alvo da operação (Foto: TV Globo/Reprodução)

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Polícia Civil do RJ realiza operação contra estupros virtuais e crimes de ódio - Polícia Civil do RJ realiza operação contra estupros virtuais e crimes de ódio

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Policiais civis do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) deflagraram, nesta segunda-feira, a Operação Abbraccio, que resultou na prisão de quatro pessoas suspeitas de integrar um grupo virtual que cometia crimes de violência contra mulheres. A ação ocorreu em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, além de outros sete estados e no Distrito Federal.

As investigações começaram após uma mãe denunciar, em abril, a divulgação de imagens íntimas de sua filha. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias apurou a existência de dezenas de vítimas. Os criminosos utilizavam plataformas como Discord para realizar estupros virtuais, torturas e atos de misoginia. As vítimas eram forçadas a se mutilar e a realizar atos violentos durante transmissões ao vivo.

Detalhes da Operação

A operação foi desencadeada após a prisão de um dos integrantes do grupo no mês passado. A análise de cerca de 80 mil imagens, vídeos e áudios encontrados em dispositivos eletrônicos permitiu a identificação dos demais suspeitos. Até o momento, seis mulheres foram formalmente reconhecidas como vítimas, mas a polícia acredita que esse número pode aumentar.

Os investigadores relataram que as vítimas eram coagidas a escrever os nomes dos agressores em seus corpos. A operação também visa apreender celulares, computadores e mídias digitais que possam comprovar os crimes e auxiliar na identificação de mais vítimas. O material coletado será analisado para embasar novas diligências e responsabilizações penais.

A Polícia Civil orienta que, ao presenciar episódios de violência contra mulheres, a população deve denunciar pelo 190. Casos de violência doméstica podem ser reportados pelo 180 e pelo Disque 100, que também investiga violações de direitos humanos. Vítimas de violência sexual têm direito a atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, independentemente de registro de ocorrência.

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