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Ativista alerta sobre infiltração em grupos nas redes sociais para combater ódio

A radicalização online entre jovens no Brasil é alarmante, com meninas se tornando recrutadoras e um aumento no abuso infantil.

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A radicalização online entre jovens no Brasil se torna uma preocupação crescente, conforme revela a pesquisadora Michele Prado. Em sua atuação, ela investiga canais extremistas e alerta autoridades sobre a complexidade das subculturas digitais, que incluem a participação crescente de meninas no recrutamento e a epidemia de abuso infantil incentivada por eventos virtuais.

Prado destaca que a incelsfera não é a única subcultura perigosa. Grupos como a True Crime Community e a Terrorgram promovem ideologias violentas e recrutam jovens vulneráveis. A falta de legislação específica e a estrutura insuficiente do governo dificultam o combate a esses fenômenos, que têm se proliferado em plataformas como Telegram e Discord.

A pesquisadora aponta que muitos jovens, em busca de pertencimento, se tornam atraídos por ideologias extremistas. Meninas, que antes eram vistas apenas como vítimas, agora também atuam como recrutadoras, ganhando status ao divulgar servidores nocivos nas redes sociais. Eventos online têm incentivado o abuso infantil, com jovens sendo motivados a filmar e compartilhar atos de violência.

Prado alerta que a radicalização online não é um problema isolado, mas uma epidemia que requer uma resposta coletiva da sociedade. A pesquisadora enfatiza a necessidade urgente de um projeto de lei que regule o extremismo violento e o terrorismo online, além de investimentos em programas de desradicalização e apoio psicológico para jovens. A situação é alarmante, com um aumento significativo de casos de abuso sexual infantil entre adolescentes, que se tornam cada vez mais vulneráveis a essas influências nocivas.

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