02 de jul 2025


Sangue de mulher desconhecida é encontrado em veículo de empresário assassinado em Interlagos
Polícia investiga sangue de mulher no carro de Adalberto Amarílio, encontrado morto em Interlagos, enquanto busca testemunhas do caso.

Corpo do empresário Adalberto Junior foi encontrado em um buraco numa área em obras no Autódromo de Interlagos (Foto: Reprodução/Facebook)
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Um mês após o desaparecimento do empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, de 35 anos, a Polícia Civil de São Paulo enfrenta um desafio complexo em sua investigação. O corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, onde ele havia participado de um evento automotivo. A descoberta mais recente de sangue de uma mulher não identificada no carro da vítima complicou ainda mais o caso.
Adalberto desapareceu na noite de 30 de maio e foi visto pela última vez por volta das 21h. Seu corpo foi encontrado três dias depois, sem sinais evidentes de violência. Ele estava apenas de camiseta e cueca, e suas roupas não foram localizadas. A análise do celular do empresário não revelou mensagens suspeitas, e a bateria do aparelho havia acabado antes de seu desaparecimento, dificultando o rastreamento.
Novas Evidências
A presença de PSA, um antígeno encontrado no sêmen, foi detectada no corpo de Adalberto, mas sem espermatozoides, o que não indica necessariamente uma relação sexual. A polícia investiga a possibilidade de que ele tenha sido atacado por seguranças do evento, uma hipótese que surgiu a partir de relatos sobre abordagens agressivas. O delegado Rogério Barbosa Thomaz, responsável pelo caso, destaca que a falta de testemunhas e imagens claras torna a investigação ainda mais desafiadora.
Cerca de 30 pessoas já foram ouvidas, incluindo seguranças que trabalharam no evento. No entanto, a polícia ainda não conseguiu localizar testemunhas que tenham visto o momento do desaparecimento ou da morte de Adalberto. A dinâmica que levou o corpo até o buraco também está sendo analisada, pois o terreno acidentado pode ter influenciado a posição do cadáver.
Desespero Familiar
Os familiares de Adalberto, especialmente sua esposa, Fernanda Dandalo, expressam desespero e clamam por justiça. Fernanda descreveu sua vida como um "inferno" desde a morte do marido. A polícia continua a investigar o caso sob sigilo, considerando diversas linhas de apuração, enquanto a pressão para esclarecer o crime aumenta.
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