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Seis acusados de bruxaria são linchados por milícia em Burundi, com duas vítimas queimadas

Milícia Imbonerakure executa seis acusados de bruxaria em ataque brutal no Burundi, intensificando a crise de direitos humanos no país.

Membros do Imbonerakure durante manifestação em 2015 (Foto: C. de Souza/AFP)

Membros do Imbonerakure durante manifestação em 2015 (Foto: C. de Souza/AFP)

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Seis pessoas foram brutalmente assassinadas por membros da milícia Imbonerakure, no Burundi, após serem acusadas de bruxaria. O ataque ocorreu na tarde de segunda-feira, quando um grupo de jovens da milícia invadiu residências de supostos praticantes de feitiçaria. Duas vítimas foram queimadas vivas, enquanto as demais foram apedrejadas ou espancadas até a morte.

Uma fonte local, que pediu anonimato, confirmou à AFP que o ataque foi uma ação coordenada do movimento juvenil do partido no poder, o CNDD-FDD. "Foi horrível, uma barbárie", descreveu a fonte, ressaltando a violência do ato. As organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch, já haviam denunciado anteriormente a Imbonerakure por torturas e assassinatos, especialmente durante o governo do ex-presidente Pierre Nkurunziza, que faleceu em 2020.

Contexto de Violência

O Burundi tem um histórico de graves violações de direitos humanos, com a Imbonerakure desempenhando um papel central nas atrocidades. Um relatório da ONU de 2018 apontou que o governo de Nkurunziza incitou crimes contra a humanidade entre 2017 e 2018. O documento também destacou que membros do Serviço Nacional de Inteligência e da polícia estavam envolvidos em diversas violações.

O clima de impunidade e a falta de responsabilização por parte das autoridades contribuem para a continuidade da violência no país. A situação dos direitos humanos no Burundi permanece crítica, com opositores do governo frequentemente sendo alvo de perseguições e abusos.

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