03 de jul 2025

Cartel de Sinaloa enfrenta colapso com decapitações e traições internas
Crise no Cartel de Sinaloa intensifica guerra interna, enquanto pressão governamental aumenta e rivalidade com o CJNG se agrava.

Joaquin Guzmán Loera, conhecido como El Chapo, durante uma prisão em 2014 (Foto: AFP)
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O Cartel de Sinaloa, um dos mais poderosos sindicatos criminosos do mundo, enfrenta uma crise sem precedentes. Com perdas significativas e uma intensa guerra interna entre as facções Los Chapitos e Los Mayos, a organização pode estar à beira do colapso. A luta pelo controle do cartel se intensificou, especialmente após a traição de um dos filhos de El Chapo, que sequestrou um aliado de longa data e o entregou às autoridades.
Historicamente, o Cartel de Sinaloa tem sido responsável pela produção e tráfico de fentanil, metanfetaminas e cocaína, gerando lucros bilionários. No entanto, a pressão de governos dos EUA e do México tem aumentado. O governo mexicano, sob a liderança da presidente Claudia Sheinbaum, intensificou a repressão ao cartel, enviando tropas para Sinaloa e prendendo líderes importantes.
Conflito Interno
Os Los Chapitos, liderados por Ivan e Jesus Alfredo Guzmán Salazar, são conhecidos por sua brutalidade. Em contraste, Los Mayos, leais a Ismael Zambada Garcia, são vistos como mais estratégicos e disciplinados. A rivalidade entre essas facções tem gerado um cenário de violência extrema, transformando Sinaloa em um verdadeiro campo de batalha.
A luta pelo domínio do tráfico de fentanil e outras drogas não é apenas uma questão interna. O Cartel de Sinaloa enfrenta a concorrência feroz do Cartel Nova Geração de Jalisco (CJNG), que se destaca por suas táticas violentas e paramilitares. A guerra entre os cartéis tem se espalhado por diversos estados do México, complicando ainda mais a situação.
Implicações Globais
Analistas afirmam que a crise no Cartel de Sinaloa pode ter repercussões globais. A luta pelo controle do tráfico de drogas pode redefinir os mercados criminosos. Especialistas indicam que, independentemente de qual facção prevalecer, o cartel, como é conhecido atualmente, pode não sobreviver. A questão central permanece: restará algo do cartel ou ele será fragmentado e destruído pelo CJNG?
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