04 de jul 2025

STJ analisará recurso da família de Maria Eduarda, assassinada em escola no Rio
Família de jovem morta em ação policial busca revisão de indenização no STJ, alegando valores insuficientes para a tragédia.

Maria Eduarda Alves da Conceição foi atingida quando estava no pátio da escola onde estudava, em Acari (Foto: Arquivo)
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A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciará, em 6 de agosto, o julgamento do recurso da família de Maria Eduarda Alves da Conceição, que foi morta aos 13 anos em uma ação policial no Rio de Janeiro. O incidente ocorreu em 30 de março de 2017, quando a menina foi atingida por disparos de fuzil nas proximidades da Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza, em Acari.
A família, representada pelo advogado João Tancredo, busca aumentar a indenização já concedida pelo Estado do Rio, que consideram insuficiente. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro havia determinado que os pais de Maria Eduarda recebessem R$ 280 mil cada, enquanto os irmãos teriam direito a R$ 45 mil cada. Esses valores estão aquém do que o STJ costuma conceder em casos semelhantes.
Desde a tragédia, a família de Maria Eduarda tem se mobilizado por mudanças na legislação, visando proteger a integridade de crianças e jovens durante operações policiais, especialmente em horários críticos, como a entrada e saída das escolas. A luta da família reflete a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança nas escolas e a responsabilidade do Estado em garantir um ambiente seguro para os alunos.
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