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Seguranças são acusados de homicídio após morte de jovem suspeito de furto

Seguranças do supermercado Muffato são indiciados após espancamento fatal de cliente, levantando questões sobre a cultura de vigilância.

Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, foi encontrado morto com sinais de agressão (Foto: Arquivo Familiar)

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Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, foi espancado até a morte por seguranças do supermercado Muffato, no Paraná, após ser suspeito de tentar furtar uma barra de chocolate. O crime ocorreu em um dia comum, quando Rodrigo fazia compras no local, onde era cliente frequente.

Imagens de câmeras de segurança revelaram a brutalidade da perseguição. Após ser abordado por um segurança, Rodrigo foi liberado, mas a situação escalou rapidamente. Ele foi perseguido por seguranças e funcionários, que o imobilizaram com um golpe mata-leão, resultando em sua morte. O Ministério Público indiciou os seguranças Antônio Cesar Bonfim Barros e Bryan Gustavo Teixeira, além de um funcionário do hortifruti e um motociclista que participaram da ação.

A campanha "Os Indesejáveis", promovida pelo Muffato, visa inibir furtos e foi citada como uma possível influência no comportamento dos réus. O promotor Marcelo Balzer recomendou que o supermercado indenizasse os pais de Rodrigo, destacando a gravidade da situação e a indiferença dos seguranças, que não acionaram socorro médico.

Após o crime, o corpo de Rodrigo foi arrastado e abandonado na rua, exposto e sem qualquer assistência. A defesa dos acusados alega que não houve intenção de matar, mas testemunhas afirmam que pediram para que parassem as agressões. A empresa Muffato declarou que as ações dos funcionários foram individuais e fora dos protocolos estabelecidos.

Rodrigo, que havia conseguido um emprego recentemente, lutava contra o vício em drogas, conforme indicado pela presença de cocaína em seu corpo. O caso gerou indignação e levantou questões sobre a cultura de segurança e vigilância em estabelecimentos comerciais.

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