Igreja evangélica sofre novo ataque com fezes no Rio de Janeiro

A Igreja Presbiteriana de Copacabana, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi alvo de vandalismo pela segunda vez em menos de duas semanas. Na última segunda-feira (7), um homem foi flagrado por câmeras de segurança jogando fezes em um totem na entrada do templo, em um ato considerado premeditado. A ação ocorreu por volta das 11h, em plena luz do dia, demonstrando uma clara sensação de impunidade.

Em uma postagem no Instagram, a igreja relatou que o criminoso se aproximou com um embrulho contendo fezes e esfregou o material no totem, que estava sob vigilância das câmeras. A instituição classificou o ato como um crime de ódio, ressaltando que a ação foi realizada de forma tranquila, mesmo com pedestres circulando nas proximidades.

Histórico de Vandalismo

Esse não é o primeiro incidente envolvendo a igreja. Em 25 de junho, o templo já havia sido vandalizado, quando criminosos arrombaram o portão da garagem e causaram danos significativos ao patrimônio. Durante essa invasão, os invasores reviraram salas e furtaram diversos itens, incluindo utensílios de cozinha e equipamentos eletrônicos. Além disso, deixaram um rastro de desordem, incluindo fezes nas dependências do templo.

A igreja expressou sua indignação com a situação de segurança no Rio de Janeiro, especialmente em Copacabana. Em nota, a instituição destacou a necessidade de uma intervenção mais eficaz por parte das autoridades e reafirmou seu compromisso em disseminar a mensagem do Evangelho em um contexto marcado por desafios sociais.

Reação da Comunidade

A repetição dos atos de vandalismo levanta preocupações sobre a segurança dos espaços religiosos na cidade. A Igreja Presbiteriana de Copacabana, que já havia registrado imagens de pelo menos três suspeitos durante a primeira invasão, continua colaborando com as investigações policiais. Um dos suspeitos foi detido, mas as autoridades ainda buscam identificar os demais envolvidos nos crimes.

Esses eventos refletem uma realidade alarmante, onde a violência e a intolerância religiosa se manifestam de maneira preocupante, exigindo uma resposta efetiva da sociedade e do poder público.