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Expectativa de vida no Brasil chega a 76,6 anos em 2024, aponta IBGE

Aumento da longevidade no país ocorre após o indicador ter recuado em 2021, impactado pela pandemia de Coronavírus.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: IBGE
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  • Em 2024, a expectativa de vida da população brasileira chegou a 76,6 anos, com homens em 73,3 e mulheres em 79,9, segundo as Tábuas de Mortalidade de 2024 do IBGE.
  • A mortalidade infantil caiu para 12,3 por mil nascidos vivos em 2024, mantendo tendência de redução desde 1940.
  • A longevidade de quem chega aos 60 anos é de 22,6 anos a mais em 2024.
  • Sobremortalidade masculina ocorre entre adultos jovens: 15–19, 20–24 e 25–29 anos, sendo 4,1 vezes maior o risco de não chegar aos 25 para homens de 20 a 24 anos.
  • A pandemia de Covid-19 elevou mortalidade em 2020–2021, mas a partir de 2022 houve recuperação da esperança de vida ao nascer.

Em 2024, a expectativa de vida da população brasileira chegou a 76,6 anos, aumento de 2,5 meses frente a 2023. Os homens passaram de 73,1 para 73,3 anos; as mulheres, de 79,7 para 79,9 anos. Os dados são das Tábuas de Mortalidade 2024 do IBGE.

A mortalidade infantil recuou para 12,3 mortes por mil nascidos vivos. O indicador vem caindo ao longo de nove décadas, com avanço associado a campanhas de vacinação, melhoria do pré-natal, nutrição e acesso a saneamento. Esse progresso eleva a média de longevidade no país.

A longevidade de quem chega aos 60 anos também aumentou: em 2024, espera-se viver mais 22,6 anos, sendo 20,8 para homens e 24,2 para mulheres. Reflexo de melhorias em saúde pública e condições socioeconômicas, apesar de oscilações relacionadas à pandemia de Covid-19.

Sobremortalidade masculina entre adultos jovens

Em 2024, a sobremortalidade masculina ficou concentrada nos grupos de 15–19, 20–24 e 25–29 anos, com índices de 3,4; 4,1 e 3,5, respectivamente. No grupo 20–24 anos, um homem de 20 anos tem 4,1 vezes mais chance de não chegar aos 25 em relação a uma mulher da mesma idade. Causas externas e não naturais, como violência e acidentes, são fatores relevantes.

A série histórica aponta que esse fenômeno não ocorria com tais níveis em 1940 e está ligada à urbanização acelerada e ao aumento de mortes violentas entre jovens homens desde as décadas de 1980. A evolução da expectativa de vida masculina acompanha, mas é impactada por esses óbitos.

Impacto no envelhecimento da população

A expectativa de vida ao nascer cresceu significativamente nas últimas décadas; quem nasceu em 1940 viveria, em média, 45,5 anos, enquanto hoje a taxa alcança 76,6 anos. O Brasil registra ganho de aproximadamente 31,1 anos nesse período, com melhoria geral de saúde e condições socioeconômicas.

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