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Laboratório apontado por suspeita de fuga da peste suína africana estava em obras

Obras no laboratório de alta biossegurança do CReSA, em Bellaterra, alimentam investigação sobre possível escape do vírus da peste porcina africana; jabalí morto próximo à instalação

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Recreación de la ampliación del laboratorio CReSA, con el edificio actual en segundo plano.
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  • O virologista Xavier Abad alertou, em redes sociais, sobre acidentes em laboratórios que manipulam patógenos, lembrando que o CReSA, em Bellaterra, opera com biossegurança de nível três.
  • Nesta semana, máquinas e uma grua cercaram o CReSA sob vigilância policial; nasceu o jabalí morto pela peste suína africana a poucos centenas de metros da instalação.
  • As análises genéticas não são conclusivas, com hipóteses indo desde origem histórica do vírus até a possibilidade de fuga do laboratório.
  • As obras de expansão do CReSA visam ampliar em cerca de três mil metros quadrados a zona de laboratórios de alta segurança, contratadas pela Rogasa.
  • O Ministério da Agricultura investiga a possível fuga; o Centro de Investigação em Sanidade Animal (CISA) analisa o genoma do vírus, sem conclusão, mantendo várias hipóteses abertas, incluindo entrada externa por alimento contaminado.

O virologista Xavier Abad, chefe de biocontenção do CReSA, alertou sobre acidentes em laboratórios que manejam patógenos. O CReSA fica em Bellaterra, Barcelona, e trabalha com vírus de alta biossegurança. Analisa ainda a possibilidade de fuga de peste suína africana (ASF).

Nesta semana, máquinas e uma grua atuaram no CReSA com supervisão policial. Um jabalí morto por ASF foi encontrado próximo à instalação, elevando a pressão por respostas. Análises genéticas não são conclusivas sobre a origem do vírus.

Os trabalhos de construção no laboratório de alta biossegurança foram anunciados por Abad e estão sob investigação do Ministério da Agricultura. A ampliação envolve cerca de 3.000 metros quadrados na área de laboratórios, com empresa contratada para execução.

A investigação busca esclarecer se houve fuga do vírus ou outro caminho de introdução. Exames realizados no CISA-INIA, em Valdeolmos, indicam semelhança com uma cepa detectada na Geórgia em 2007, mas não há conclusão definitiva.

Especialistas ouvidos pelo jornal ressaltam que, em instalações de biossegurança 3, é improvável transmissão sem um elo específico. O caso permanece sob avaliação, com várias hipóteses em análise, incluindo a hipótese de qualquer relação com resíduos ou alimentos contaminados descartados e consumidos por animais silvestres.

O comitê científico coordenado pela OMS acompanha a situação atual em Barcelona, com participação de membros do CISA e do próprio Abad. O objetivo é esclarecer o origen do vírus e se houve falha de biossegurança no interior doCReSA ou em outros pontos da cadeia de manejo de patógenos.

O CReSA não confirmou datas exatas de obras nem respondeu a perguntas sobre impactos na biossegurança. A instituição reitera que mantém operação regulada e que qualquer evolução será comunicada pelas autoridades competentes.

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