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No Nepal, a menor lontra do mundo continua a escapar dos pesquisadores

Apesar do avistamento de uma juvenil em nov/2024, não houve nova confirmação; financiar e analisar DNA continuam dificultando a comprovação da lontra-asiática de patas pequenas no Nepal

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
In Nepal, the world’s smallest otter continues to elude researchers
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  • No Nepal, não houve confirmação de avistamentos da lontra-asiática de patas pequenas desde o avistamento de 1839, apesar de indícios indiretos.
  • Em novembro de 2024 foi registrada a presença de uma juvenile da espécie no distrito de Dadeldhura, na fronteira oeste com a Índia, gerando expectativa de novos relatos.
  • A confirmação continua difícil por falta de financiamento, desafios para análises de DNA e necessidade de provas fotográficas ou genéticas.
  • A espécie está incluída em planos de conservação do país, com esforços para pesquisas em habitats potenciais e possível alocação de recursos para levantamentos.
  • Pesquisadores alertam que a identificação apenas por observação visual é difícil e que grande parte das evidências vem de fezes, o que pode levar a confusões com outras espécies; estudos genéticos oferecem maior precisão.

No Nepal, a lontra-asiática de patas pequenas reaparece e mantém-se evasiva para pesquisadores. Após o avistamento inicial em 2024, a espécie não teve novas confirmações formais em 2024-2025, ainda que haja indícios indiretos de população. A conservação mantém a lontra integrada aos planos nacionais.

Em Dadeldhura, no oeste do Nepal, foi registrado em novembro de 2024 um adolecente da espécie, elevando a expectativa de novas aparições. Contudo, limitações de financiamento e dificuldades na análise de DNA dificultam a comprovação de novas ocorrências, mantendo a incerteza sobre a presença no país.

A principal dificuldade enfrentada pelos pesquisadores é a confirmação científica. Sinais indiretos, como fezes coletadas em rios e relatos visuais não verificados, não substituem uma verificação genética ou fotográfica clara. A falta de recursos impede expedições mais amplas.

Ainda sem evidência consolidada, especialistas acreditam que a lontra pode habitar também os sistemas fluviais do leste Nepal. Eles ressaltam que a identificação visual é desafiadora, pois outros animais de aparência similar, como o mangusto, podem ser confundidos.

O Nepal abriga três espécies de lontras: a pequena, a eurásica e a lontra de pelo liso. A lontra de patas pequenas tem dieta semelhante à de cracas e pequenos peixes, o que acrescenta dificuldade na identificação por fezes. A confirmação genética oferece maior certeza, mas envolve coleta, armazenamento e análises demoradas.

Questões de conservação envolvem riscos como perda de habitat, poluição, pesca com redes de malha fina, barragens e despejo de resíduos. Recursos limitados para espécies menos icônicas, como a lontra, também dificultam o fortalecimento de pesquisas e de ações de campo.

Apesar do cenário incerto, especialistas mantêm a lontra asiática de patas pequenas no escopo dos planos de conservação do Nepal, com propostas para financiamentos e levantamentos em áreas potenciais de habitat. A experiência com outras lontras reforça a esperança de depoimentos confirmados no futuro.

Situação atual

  • Pesquisadores destacam que a presença pode ocorrer em rios do leste do país, mas ainda não há confirmação definitiva.
  • A única recordação confirmada em 2024 foi a de um avistamento isolado, o que motivou novos levantamentos, sem fechar o diagnóstico de população.

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