- Joann Andrews morreu em Mérida, no dia 22 de dezembro de 2025, aos 96 anos, deixando um legado na conservação da Península de Yucatán.
- Chegou à região em 1964, casou-se com o arqueólogo E. Wyllys Andrews IV e permaneceu após a morte dele em 1971, criando uma família de seis filhos.
- Em 1987, cofundou a Pronatura Península de Yucatán, consolidando uma conservação pragmática que envolve comunidades locais, áreas protegidas e financiamentos internacionais.
- Era conhecida pelo interesse em orquídeas, especialmente a Lophiaris andrewsiae, e por trabalhos que mesclavam logística e diplomacia ambiental.
- Entre as ações destacadas, houve parcerias com o governo, captação de recursos no exterior e o Festival das Aves do Toh, criado em 2002 para engajar a população na conservação.
Joann Andrews faleceu em Mérida aos 96 anos, em 22 de dezembro de 2025. A informação confirma a atuação de décadas pela conservação da Península de Yucatán.
Nascida em New Haven, em 1929, ela chegou ao Yucatán em 1964 após casar com o arqueólogo E. Wyllys Andrews IV. Ficou na região após a morte dele, em 1971, criando uma base familiar com seis filhos e consolidando uma trajetória de defesa ambiental.
Em 1987, fundou a Pronatura Península de Yucatán, abrindo caminho para uma conservação pragmática que envolve comunidades locais, áreas protegidas e financiamento internacional. Sua abordagem valorizou o equilíbrio entre habitat natural e atividades humanas.
Legado pragmático e continuidade
Ao longo de mais de quatro décadas, Andrews articulou parcerias com governo, doadores e produtores locais, mantendo projetos que não excluíam os saberes locais. A exemplo, apoiou a proteção de áreas vitais e a pesquisa de espécies endêmicas como a Lophiaris andrewsiae, orquídea associada ao seu nome.
Em 2002, ajudou a criar o Toh Bird Festival, movimento que aproximou a população da diversidade de aves da região. Mesmo em idade avançada, defendeu a participação da próxima geração na conservação, destacando o papel das crianças.
Indícios recentes apontam que o legado pragmático de Andrews persiste na imagem ambiental de Yucatán, com ações que continuam a favorecer a proteção de fauna e flora sem abrir mão das necessidades locais. O perfil ampliado sobre sua vida foi publicado em 2025.
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