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Restaurante em Pernambuco é multado em R$ 1,6 milhão por vender caranguejo ameaçado de extinção

O Ibama flagrou venda ilegal de guaiamum em restaurante em Goiana, PE. Multa de R$ 1,6 milhão foi aplicada por tratar se de espécie ameaçada. Cento e sessenta e seis caranguejos foram libertados em manguezal próximo. A comercialização é permitida apenas de locais autorizados pela Portaria MMA 445/2014. Estudo de 2022 sugere estratégias para a pesca sustentável do guaiamum.

Caranguejos guaiamum (Cardisoma guaiumi) estão ameaçados de extinção (Foto: Fiscalização/Ibama/Gov.br e Fabio Rage)

Caranguejos guaiamum (Cardisoma guaiumi) estão ameaçados de extinção (Foto: Fiscalização/Ibama/Gov.br e Fabio Rage)

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A equipe de fiscalização do Ibama identificou a venda ilegal de guaiamum (Cardisoma guaiumi) em um restaurante localizado em Goiana, Pernambuco, a 62 km do Recife. O estabelecimento foi multado em R$ 1,6 milhão após a apreensão de 166 caranguejos, que são considerados uma espécie ameaçada de extinção. Os animais foram libertados em um manguezal próximo, após serem encontrados em condições inadequadas para consumo.

A infração ocorreu em desacordo com a Portaria MMA 445/2014, que regulamenta o comércio e consumo do guaiamum apenas de fontes autorizadas. O valor da multa reflete a gravidade da infração, que visava lucro financeiro, além do impacto ambiental negativo causado pela captura de uma quantidade significativa de animais ameaçados.

Igor de Brito Silva, do Nupesc do Ibama, enfatizou a importância de proteger a biodiversidade e desestimular o consumo de espécies ameaçadas. A conscientização da população é crucial para combater a comercialização ilegal e proteger o guaiamum, que se distribui da Flórida (EUA) até Santa Catarina (Brasil) e é reconhecido por seus tons de azul.

Um estudo de 2022, publicado pelo ICMBio, sugeriu alternativas para a recuperação do guaiamum no Brasil. Embora tenha identificado a possibilidade de pesca sustentável do Pará ao Piauí, ressaltou a necessidade de estratégias adicionais em estados nordestinos, como Ceará e Bahia, onde o potencial pesqueiro é considerado mediano devido à redução do habitat.

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