03 de fev 2025
Tarcísio se reúne com prefeitos para discutir planos de drenagem após tragédias em SP
O governo de Tarcísio de Freitas convoca prefeitos para discutir drenagem urbana. A Defesa Civil prorrogou alerta de chuvas intensas até quarta feira (5). Um motorista morreu afogado em alagamento, elevando para 18 as vítimas. Regiões mais afetadas incluem a capital, Grande São Paulo e Vale do Ribeira. A gestão urbana precisa de planejamento para evitar tragédias em chuvas futuras.
Ruas alagadas no bairro Seabra na Zona Leste de São Paulo, uma das mais afetadas pela chuva (Foto: Edi Sousa/Ato Press/Estadão Conteúdo)
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O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que irá exigir das prefeituras paulistas a implementação de planos municipais de drenagem em cidades que não possuem esse recurso ou que estão desatualizados. A medida surge após a morte de um motorista de aplicativo, que se afogou em um alagamento na Vila Prudente, elevando para dezoito o número de vítimas das chuvas de verão no estado desde dezembro, conforme dados da Defesa Civil. A reunião com os prefeitos está marcada para as 15h desta segunda-feira (3) e será liderada pela secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.
A Defesa Civil prorrogou o alerta para chuvas intensas em todo o estado até quarta-feira (5), e o Gabinete de Crise permanecerá ativo para monitorar a situação. As áreas mais afetadas incluem a capital, Grande São Paulo e diversas cidades do interior. No último fim de semana, a capital acumulou 48,9 mm de chuva, representando 22,5% da média esperada para fevereiro, que é de 217,8 mm. A previsão indica que as chuvas continuarão, especialmente entre a tarde e o início da noite.
As chuvas intensas têm causado alagamentos em várias regiões, e a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos no domingo (2). O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) recomenda que a população evite áreas alagadas e mantenha um kit de emergência pronto. A Defesa Civil orienta a limpeza de calhas e ralos e a não disposição de lixo nas ruas, visando minimizar os impactos das chuvas.
A situação em São Paulo reflete um histórico de alagamentos, exacerbados pela impermeabilização do solo e ocupações irregulares. Especialistas apontam que a cidade precisa de um planejamento urbano mais eficaz para lidar com eventos climáticos extremos. A construção de piscinões e outras medidas de drenagem são essenciais, mas devem ser acompanhadas de um controle rigoroso da urbanização para evitar novas tragédias.
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