24 de fev 2025
Fortes chuvas na Argentina sinalizam mudança nas safras de soja e milho
Chuvas intensas na Argentina superaram 100 mm, revertendo a seca nas safras. A Bolsa de Cereais de Rosário considera isso um "ponto de inflexão" agrícola. Cristian Russo destaca a importância das chuvas para soja e milho, principais grãos. Previsões de safra foram reduzidas anteriormente, mas agora há otimismo renovado. Meteorologista aponta que fevereiro pode trazer mais umidade, beneficiando a agricultura.
Foto: Reprodução
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As fortes chuvas que atingem a região agrícola da Argentina devem persistir nos próximos dias, conforme informou a Bolsa de Cereais de Rosário (BCR). Mais de 100 milímetros de chuva foram registrados recentemente, contribuindo para a recuperação das condições de seca que afetaram as safras de soja e milho. A BCR destacou que essa precipitação representa um "ponto de inflexão" para o ciclo agrícola, essencial para um país que é um dos maiores exportadores de grãos do mundo.
O relatório da BCR, divulgado na segunda-feira, inclui declarações de Cristian Russo, chefe de previsões agrícolas, que ressaltou a importância das chuvas para as principais safras de grãos, especialmente em áreas agrícolas críticas. No início de fevereiro, a BCR já havia reduzido suas previsões para as safras de soja e milho de 2024/25, estimando agora 47,5 milhões de toneladas métricas para soja e 46 milhões de toneladas para milho, devido às condições climáticas adversas.
O meteorologista German Heinzenknecht, da consultoria CCA, também previu mais chuvas para os próximos dias, especialmente nas regiões central, norte e nordeste do país, onde a umidade é necessária. Ele mencionou que o final de fevereiro pode sinalizar uma "transição úmida" para março, o que é considerado um panorama favorável em termos de precipitações.
Entretanto, Heinzenknecht alertou que as chuvas intensas previstas podem causar alagamentos em algumas áreas da província de Buenos Aires, onde a precipitação excessiva pode ser um problema. A situação climática atual é crucial, pois as vendas de soja, milho e trigo são fundamentais para a economia argentina, representando uma importante fonte de moeda forte para o banco central do país.
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