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Marina Silva assina portaria que declara estado de emergência contra incêndios florestais

A nova portaria do governo antecipa ações de combate a incêndios para 2025. O número de brigadistas aumentará em 25%, totalizando 4.608 profissionais. A portaria estabelece planejamento estratégico por região e período de risco. A situação crítica será no Pantanal, com previsão de incêndios preocupantes. A integração entre órgãos federais e estaduais é essencial para a eficácia das ações.

Queimada próxima à BR-230, conhecida como Transamazônica (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)

Queimada próxima à BR-230, conhecida como Transamazônica (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)

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Após um 2024 marcado por recordes de queimadas nos biomas brasileiros, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou a antecipação de uma portaria para combater incêndios. A medida, que entra em vigor dois meses antes do habitual, identifica áreas vulneráveis e períodos de risco, permitindo a contratação de brigadistas. O governo e o Ibama também informaram um aumento de 25% no número de brigadistas, totalizando 4.608 agentes, com foco em ações preventivas.

A nova portaria estabelece um estado de emergência ambiental e facilita a contratação de brigadistas, incluindo agentes de comunidades locais, como indígenas e quilombolas. O secretário-executivo do ministério, João Paulo Capobianco, destacou que haverá um planejamento estratégico ao longo do ano, considerando a evolução climática e o risco de incêndios. As ações serão integradas com estados e municípios, embora a articulação ainda enfrente desafios.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, expressou que, apesar da antecipação das medidas, a situação em 2025 ainda é preocupante, especialmente no Pantanal, que pode enfrentar uma crise semelhante à de 2024. Dados do MapBiomas indicam que mais de 30,8 milhões de hectares foram queimados no Brasil em 2024, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. A portaria atual visa mitigar os impactos e melhorar a resposta a incêndios.

Além disso, foi aprovada uma resolução do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que exige que todos os estados elaborem planos de manejo em até dois anos. O governo busca também a aprovação urgente da Medida Provisória 1.276, que prevê apoio financeiro a estados e municípios. A expectativa é que as novas medidas contribuam para um enfrentamento mais eficaz das queimadas, especialmente na Amazônia e no Cerrado.

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