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La Niña deve ter curta duração e pode trazer chuvas intensas ao Norte e Nordeste

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê fim do La Niña em 2025. Chance de normalização das temperaturas é de 60% entre março e maio. Norte e Nordeste devem ter aumento de chuvas; Centro Sul enfrentará secas. La Niña atual é considerada fraca, mas pode causar granizo e variação térmica. Mudanças climáticas amplificam os efeitos de fenômenos como La Niña e El Niño.

EXTREMOS CLIMÁTICOS - La Niña vs El Niño: eventos são potencializados pelo aquecimento global (Foto: coffeekai/Getty Images)

EXTREMOS CLIMÁTICOS - La Niña vs El Niño: eventos são potencializados pelo aquecimento global (Foto: coffeekai/Getty Images)

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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que o fenômeno La Niña, que resfria as águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve chegar ao fim entre março e junho de 2024. As previsões indicam uma probabilidade de 60% de normalização das temperaturas entre março e maio, aumentando para 70% entre abril e junho. Embora o fim do La Niña seja positivo para algumas regiões, como o Norte e Nordeste, que devem receber mais chuvas, o Centro-Sul enfrentará uma diminuição nas precipitações, resultando em períodos de seca mais longos, especialmente no Sul, o que pode prejudicar o agronegócio.

O fenômeno, que começou em agosto de 2023, atingiu sua intensidade máxima em dezembro, com temperaturas de -0,5 °C. Apesar de sua fraca atuação, o La Niña já está causando efeitos climáticos, como a variação térmica e chuvas intensas de granizo no Sudeste. O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, destaca que a atmosfera mais fria favorece a formação de granizo, e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) está contribuindo para o aumento das chuvas no Norte do Brasil.

A OMM também observou que a incerteza nas previsões de longo prazo é maior do que o normal, especialmente devido às mudanças climáticas induzidas pelo homem, que têm alterado os padrões climáticos. A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, ressaltou a importância das previsões sazonais, que podem evitar prejuízos significativos em setores como agricultura e energia, além de salvar vidas ao permitir a preparação para desastres.

Por fim, a OMM informou que a chance de um novo El Niño se desenvolver entre março e junho é considerada insignificante. O La Niña, que ocorre a cada três a cinco anos, traz impactos climáticos opostos ao El Niño, e sua atual fase fraca deve continuar a influenciar o clima, especialmente no Brasil, onde o aumento das chuvas no Norte e Nordeste contrasta com a seca no Centro-Sul.

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