10 de mar 2025
Bahía Blanca enfrenta tragédia com 16 mortes e devastação histórica após temporal
O temporal em Bahía Blanca causou 16 mortes e 100 desaparecidos, incluindo crianças. O governo argentino liberou 10 bilhões de pesos para recuperação da cidade. A tempestade resultou em danos estimados em 400 milhões de dólares, recorde histórico. Aproximadamente mil pessoas estão abrigadas, enquanto a cidade enfrenta saques. Autoridades locais classificam a situação como catástrofe sem precedentes na região.
Bebês são retirados de UTI neonatal em Bahía Blanca, província de Buenos Aires, após tempestade histórica. (Foto: Latin America News Agency via Reuters Connect)
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O número de mortos em Bahía Blanca, na província de Buenos Aires, subiu para 16 após um temporal histórico que atingiu a cidade na semana passada, conforme atualização das autoridades nesta segunda-feira, 10 de março. Além das mortes, há 100 desaparecidos e prejuízos estimados em 400 milhões de dólares (aproximadamente R$ 2,30 bilhões). A intensa chuva, que alcançou 300 mm em apenas cinco horas, transformou ruas em rios, resultando na suspensão das aulas e na interrupção do transporte público.
O prefeito Federico Susbielles declarou que a cidade ficou "submersa", com mais de mil habitantes desabrigados. Enquanto isso, cerca de mil pessoas estão em abrigos temporários, e as equipes de resgate trabalham na remoção de escombros. O ministro da Segurança de Buenos Aires, Javier Alonso, informou que em algumas áreas há até um metro e meio de lama. Embora as águas tenham baixado em Bahía Blanca, localidades vizinhas ainda enfrentam alagamentos.
Entre os desaparecidos estão duas irmãs, de 1 e 5 anos, levadas pela correnteza junto com a mãe, que sobreviveu. O corpo de um homem que tentou resgatá-las foi encontrado no domingo. Para auxiliar na situação, cerca de 200 bombeiros e quase 800 policiais foram enviados à cidade, em meio a preocupações com possíveis saques. O governo argentino anunciou uma ajuda extraordinária de 10 bilhões de pesos (R$ 53 milhões) para a província.
O governador Axel Kicillof descreveu a situação como "uma catástrofe sem precedentes", enquanto a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, afirmou que a tragédia não poderia ser prevista. Durante sua visita à área afetada, Bullrich enfrentou hostilidade por parte dos moradores. O presidente Javier Milei lamentou a tragédia em uma publicação nas redes sociais, mas não visitou a cidade. As chuvas também causaram danos em cerca de dois milhões de hectares de terras agrícolas na região.
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