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Desmatamento na mata atlântica cai em 2024, mas desafios climáticos persistem

Desmatamento na Mata Atlântica caiu em 2024, mas destruição de matas maduras aumentou em estados como Bahia e Piauí, exigindo ações urgentes.

Área da mata atlântica afetada por desastres climáticos registrados em meio às chuvas no Rio Grande do Sul (Foto: Cássio Aranovich - 7.mai.25/Divulgação/SOS Mata Atlântica)

Área da mata atlântica afetada por desastres climáticos registrados em meio às chuvas no Rio Grande do Sul (Foto: Cássio Aranovich - 7.mai.25/Divulgação/SOS Mata Atlântica)

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A Mata Atlântica registrou uma redução no desmatamento em 2024, com queda de 2% segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais e de 14% segundo o Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD). Os dados foram divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025. Apesar da queda, a destruição de matas maduras aumentou em estados como Bahia e Piauí, evidenciando a necessidade de ações mais rigorosas.

O Atlas, realizado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou a redução de 14.697 hectares em 2023 para 14.366 hectares em 2024. O SAD, que abrange áreas menores, registrou 71.109 hectares desmatados em 2024, comparado a 82.531 hectares no ano anterior. O diretor executivo da Fundação, Luís Fernando Guedes Pinto, destacou que a maior parte do desmatamento ocorre em áreas privadas, principalmente para a expansão da agropecuária.

Guedes Pinto ressaltou que mais de 90% da área desmatada é destinada à agropecuária. Ele apontou que desastres naturais, como a enchente no Rio Grande do Sul, contribuíram para a redução do desmatamento. "É urgente alcançar o desmatamento zero e restaurar a Mata Atlântica em grande escala", afirmou.

Desmatamento por Estado

A Bahia liderou o desmatamento, com 23.218 hectares registrados pelo SAD, embora tenha havido uma queda de 37% em relação ao ano anterior. No entanto, a destruição de matas maduras quase dobrou, passando de 2.456 hectares para 4.717 hectares. No Piauí, o desmatamento total cresceu 44%, atingindo 26.030 hectares.

O Paraná reduziu o desmatamento de matas maduras em 64%, enquanto o Rio Grande do Sul perdeu 3.030 hectares devido a eventos climáticos extremos. Essas ocorrências também afetaram áreas protegidas em São Paulo e Rio de Janeiro, evidenciando a vulnerabilidade das unidades de conservação. Guedes Pinto enfatizou que penalizações mais severas são necessárias para combater o desmatamento ilegal.

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