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Venezuela e Haiti enfrentam os maiores riscos do mundo devido ao clima extremo

Venezuela e Haiti lideram a lista de países mais vulneráveis às mudanças climáticas, exigindo ações urgentes para mitigação.

Um pequeno rio flui através de um leito maiormente seco, em Porto Príncipe, Haiti. (Foto: Christian Ender/Getty Images)

Um pequeno rio flui através de um leito maiormente seco, em Porto Príncipe, Haiti. (Foto: Christian Ender/Getty Images)

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A América Latina e o Caribe enfrentam uma grave vulnerabilidade às mudanças climáticas, sendo a segunda região mais afetada do mundo, atrás apenas da África. Um novo índice, desenvolvido por instituições como a Universidade de Columbia e a Fundação Rockefeller, avalia a vulnerabilidade climática de 188 países, revelando que Venezuela e Haiti estão entre os mais ameaçados.

O índice considera fatores como a capacidade financeira e a governança dos países, além de aspectos climáticos. Segundo Amy Campbell, estudante do Centro Nacional de Preparação ante as Catástrofes, muitos países vulneráveis estão também altamente endividados, o que dificulta sua adaptação às mudanças climáticas. O estudo aponta que oito países da região estão na "zona de alto risco", com uma população combinada de aproximadamente 105 milhões de pessoas.

Países em Risco

Os países mais vulneráveis incluem Venezuela, Haiti, Belice, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras e Bolívia. O relatório destaca que apenas 13 países da região apresentam risco baixo a médio, sendo Guyana o melhor posicionado, seguido de Chile, México e Panamá. Em contraste, países como Brasil, Colômbia e Argentina estão próximos da zona de risco médio.

O índice também projeta cenários para 2050 e 2080, considerando ações drásticas necessárias para mitigar os impactos climáticos. A meta global, estabelecida pelo Acordo de Paris, é limitar o aumento da temperatura a 2 °C até 2100, com esforços para não ultrapassar 1,5 °C.

Desafios Financeiros

A análise revela que a vulnerabilidade financeira é um fator crítico. Venezuela e Haiti têm pontuações de 100 e 78, respectivamente, enquanto o Chile apresenta apenas 41 pontos. A falta de acesso a recursos financeiros impede que esses países se adaptem, perpetuando ciclos de catástrofe e recuperação.

O índice foi apresentado durante a Conferência de Financiamento ao Desenvolvimento da ONU em Sevilha, destacando a necessidade de um novo modelo financeiro que priorize subvenções em vez de créditos. Essa abordagem é especialmente relevante para países de baixa renda, que, apesar de não serem os maiores emissores de gases de efeito estufa, sofrem os impactos mais severos das mudanças climáticas.

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