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Chernobyl: um olhar fotográfico sobre a tragédia e suas consequências na guerra

O fotógrafo Pierpaolo Mittica lançou um livro sobre a vida em Chernobyl. Aproximadamente 4.000 pessoas retornaram à zona de exclusão após a evacuação. O livro documenta seis anos de visitas e retratos de comunidades locais. A área se tornou inacessível devido à mineração após a invasão russa. Mittica destaca a vida na zona, antes cheia de vitalidade, agora devastada.

"Vista de Pripyat, na zona de exclusão (2015). (Foto: Pierpaolo Mittica - GOST books)"

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O termo Chernobyl evoca desastres de proporções quase bíblicas, marcados na memória coletiva da humanidade. O fotógrafo Pierpaolo Mittica lançou um livro intitulado Chernobyl, publicado pela GOST Books, que documenta as comunidades que habitam ou transitam pela zona de exclusão, uma área de aproximadamente 2.600 quilômetros quadrados ao redor do local do acidente nuclear de 1986. Mittica, que visitou a região pela primeira vez em 2002, expressa seu desejo de que o livro sirva como uma memória do lugar e das pessoas que ali viveram, mencionando que muitos dos crianças afetadas pela radiação que fotografou em suas primeiras visitas já faleceram.

As imagens do livro foram capturadas ao longo de seis anos e retratam indivíduos que retornaram a suas aldeias após a evacuação forçada, com cerca de 4.000 pessoas atualmente vivendo em Chernobyl. Além disso, o trabalho inclui retratos de operadores das usinas nucleares ainda não desmanteladas, militares que patrulham a área e cientistas que estudam os impactos do desastre. Desde a invasão russa à Ucrânia, grande parte da zona de exclusão foi minada, e o acesso ao local é restrito.

Mittica observa que, apesar de ser um dos lugares mais contaminados do planeta, a zona morta de Chernobyl era repleta de vida antes do conflito. O fotógrafo destaca a resiliência das comunidades e a importância de preservar a memória histórica do local, que continua a ser um símbolo de tragédia e sobrevivência.

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