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Vídeos de ataques de onças no Parque Nacional do Iguaçu são falsos, alerta projeto de conservação

Moradores do Parque Nacional do Iguaçu estão alarmados por vídeos falsos de ataques de onças. O Projeto Onças do Iguaçu confirmou que as imagens são antigas e enganosas. Ferimentos em um cavalo foram causados por cães, não por onças, segundo o projeto. Thiago Reginato, gestor do projeto, alerta sobre os danos das notícias falsas à fauna. O projeto monitora onças pintadas, essenciais para a biodiversidade da região.

Vídeos de ataques de onças próximos ao Parque Nacional do Iguaçu são falsos, diz projeto (Foto: Reprodução RPC)

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Moradores próximos ao Parque Nacional do Iguaçu, no oeste do Paraná, estão alarmados com vídeos que supostamente mostram ataques de onças a animais de grande porte. No entanto, o projeto Onças do Iguaçu, que monitora a espécie na região, esclareceu que as imagens são falsas. Os vídeos, que incluem uma onça-parda e um cavalo ferido, têm circulado como se fossem registrados em cidades vizinhas, mas, segundo o projeto, essas imagens já são antigas e foram atribuídas a diferentes locais nos últimos dois anos.

O gestor de coexistência do projeto, Thiago Reginato, destacou que os ferimentos no cavalo são típicos de ataques de cães, não de onças. Ele alertou que a disseminação de notícias falsas pode gerar medo na população, o que, infelizmente, pode resultar em ações prejudiciais contra esses grandes predadores. O projeto enfatiza a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las.

Além de causar desinformação, esse tipo de conteúdo prejudica os esforços de conservação das onças e gera deslocamentos desnecessários das equipes de monitoramento. Reginato pediu à comunidade que entre em contato com o projeto ou órgãos ambientais em caso de dúvidas sobre a veracidade das informações.

O Projeto Onças do Iguaçu, em parceria com o Proyecto Yaguaraté da Argentina, visa a conservação da onça-pintada, uma espécie considerada essencial para a biodiversidade da região. Com cerca de 600 mil hectares monitorados, o projeto utiliza armadilhas fotográficas para acompanhar as onças e outras espécies, identificando-as por suas pintas únicas, semelhantes a impressões digitais.

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