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Aurora boreal pode ter influenciado naufrágio do Titanic, revela estudo recente

A colisão do Titanic com um iceberg em 1912 resultou em mais de 1.500 mortes. Pesquisa de Mila Zinkova sugere que a aurora boreal afetou a navegação do navio. A atividade geomagnética pode ter desviado o Titanic em 0,5 grau de sua rota. Sinais de socorro podem ter sido prejudicados pela interferência eletromagnética. Tecnologias modernas minimizam riscos de navegação relacionados a fenômenos solares.

Titanic afundou em 15 de abril de 1912, deixando 1.514 mortos. (Foto: Arte O GLOBO)

Titanic afundou em 15 de abril de 1912, deixando 1.514 mortos. (Foto: Arte O GLOBO)

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A história do RMS Titanic, que colidiu com um iceberg em 14 de abril de 1912, é amplamente conhecida, mas novas pesquisas sugerem que a aurora boreal pode ter influenciado seu trágico destino. Naquela noite, o navio, com 2.240 passageiros e tripulantes, enfrentou condições adversas, resultando na morte de mais de 1.500 pessoas. A meteorologista Mila Zinkova, em um estudo de 2020, propôs que a atividade geomagnética da aurora boreal poderia ter afetado os sistemas de navegação do Titanic.

Zinkova analisou registros meteorológicos e relatos de testemunhas, confirmando que a aurora boreal estava visível na noite do naufrágio. Esse fenômeno, causado pela interação do vento solar com a magnetosfera, pode gerar perturbações eletromagnéticas que afetam bússolas e sistemas de comunicação. Uma alteração de apenas 0,5 grau na trajetória do Titanic poderia ter sido suficiente para levá-lo ao iceberg. Além disso, a interferência eletromagnética pode ter dificultado os sinais de socorro enviados após a colisão.

O segundo oficial do RMS Carpathia, James Bisset, que resgatou sobreviventes, registrou em seu diário a presença da aurora boreal naquela noite, corroborando a teoria de Zinkova. Atualmente, a influência da aurora boreal na navegação é minimizada por tecnologias modernas. Os navios contam com sistemas de navegação GPS, que são mais precisos que as bússolas magnéticas da época do Titanic.

Além disso, agências como a NASA e a NOAA monitoram a atividade solar e emitem alertas sobre tempestades geomagnéticas, permitindo que as empresas ajustem rotas e reforcem medidas de segurança. Os navios modernos também são projetados para reduzir a interferência eletromagnética, protegendo equipamentos eletrônicos e garantindo comunicação eficaz, incluindo rádio via satélite e sinais de emergência automatizados.

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