07 de mar 2025
Botão-azul provoca alerta entre banhistas em praia do Espírito Santo durante o carnaval
O botão azul, ou Porpita porpita, apareceu em Guriri, Espírito Santo. O animal pode causar irritações na pele, gerando preocupação entre banhistas. Especialistas investigam o surgimento inédito da espécie na região. Aumento de organismos marinhos pode ser causado por temperatura e poluição. Recomendações de cuidados são válidas durante todo o ano, não apenas no verão.
O biólogo Elber Tesch explica que uma análise profunda deve ser feita para explicar o aparecimento do botão-azul em Guriri. (Foto: TV Gazeta)
Ouvir a notícia:
Botão-azul provoca alerta entre banhistas em praia do Espírito Santo durante o carnaval
Ouvir a notícia
Botão-azul provoca alerta entre banhistas em praia do Espírito Santo durante o carnaval - Botão-azul provoca alerta entre banhistas em praia do Espírito Santo durante o carnaval
Durante o feriado de carnaval, um fenômeno inusitado chamou a atenção em Guriri, São Mateus, no Norte do Espírito Santo. O botão-azul, ou Porpita porpita, apareceu nas areias da praia, gerando preocupação entre moradores e turistas, especialmente após casos de queimaduras causadas por águas-vivas na região. No dia anterior ao surgimento do animal, pelo menos 35 pessoas foram atendidas em unidades de saúde devido a ferimentos relacionados.
O biólogo Elber Tesch alertou que, apesar de pequeno, o botão-azul pode injetar substâncias urticárias, provocando irritações na pele. Ele recomenda que as pessoas evitem tocar no animal e, em caso de contato, busquem atendimento médico. A Secretaria de Meio Ambiente de São Mateus investiga o aumento da população de organismos marinhos, sugerindo que a combinação de altas temperaturas e a chegada de matéria orgânica dos rios locais pode ter contribuído para o fenômeno.
Tesch também mencionou que o aparecimento do botão-azul pode ser um efeito cíclico da natureza, que apresenta fenômenos a cada décadas. Ele destacou a importância de não tocar no animal e deixar que a maré o leve de volta ao mar. Enquanto isso, banhistas como o engenheiro Pedro Loureiro permanecem cautelosos, mesmo sem avistar os animais, enquanto outros, como a aposentada Vitória Barcelos, não demonstram receio.
As recomendações para lidar com queimaduras de águas-vivas são válidas durante todo o ano. Compressas de água do mar gelada e lavagem com soro são indicadas, enquanto métodos populares, como urina ou limão, podem agravar a irritação. Em caso de contato, é importante evitar a exposição ao sol e buscar assistência médica se houver irritações severas.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.