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Cientistas revelam mistérios de fóssil de 'monstro' marinho pré-histórico

Fóssil de réptil marinho, encontrado em 1988, é classificado como nova espécie, revelando inovações na caça e adaptações musculares.

Foto:Reprodução

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Um fóssil de réptil marinho encontrado em 1988 na Ilha de Vancouver foi classificado como uma nova espécie, Traskasaura sandrae. O animal, que viveu há aproximadamente 85 milhões de anos, pertence ao grupo dos elasmossauros, conhecidos por seus pescoços longos. Com 12 metros de comprimento e dentes afiados, o fóssil apresentava características únicas que dificultaram sua identificação por décadas.

Embora o esqueleto parcial já tivesse sido descrito em 2002, a atribuição a uma nova classificação taxonômica só foi possível após a análise de outros dois indivíduos, incluindo um exemplar juvenil bem preservado. A nova espécie foi nomeada em homenagem ao casal que descobriu o fóssil original.

Características e Comportamento

O Traskasaura sandrae possuía um pescoço formado por mais de 50 vértebras e dentes robustos, sugerindo que se alimentava de moluscos, como os amonites. Cientistas afirmam que esse réptil tinha uma habilidade inovadora de nadar em direção ao fundo e atacar suas presas de cima, um comportamento que pode ter sido uma novidade entre os plesiossauros.

As adaptações musculares observadas na anatomia do Traskasaura, especialmente nos ombros e membros, o diferenciam de outros elasmossauros conhecidos. Essas características foram cruciais para reconhecê-lo como um novo ramo na árvore evolutiva dos répteis marinhos.

Importância da Descoberta

O fóssil, que já faz parte do acervo do Museu de Paleontologia de Courtenay e se tornou símbolo oficial da província de British Columbia em 2023, agora recebe uma identidade científica completa. A identificação do Traskasaura sandrae representa um avanço significativo na compreensão da diversidade de formas de vida marinha durante o Cretáceo Superior.

Além de resolver um mistério que intrigava a comunidade científica por mais de três décadas, a descoberta ajuda a estabelecer novas conexões entre os elasmossauros do hemisfério norte e os mais derivados do hemisfério sul. Essa pesquisa ilustra como adaptações semelhantes podem surgir de forma independente em linhagens distintas, um fenômeno conhecido como evolução convergente.

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