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Rei do Egito afirma que devora deuses em texto encontrado em pirâmide

Os antigos egípcios tinham uma visão rica sobre a vida após a morte, com o "Livro dos Mortos" como destaque. No entanto, os **Textos das Pirâmides**, que antecedem essa obra, revelam crenças ainda mais profundas. Iniciados com o faraó **Unas**, que governou por volta de 2345 a.C., esses textos eram inscritos nas câmaras funerárias e consistiam em preces e feitiços destinados a guiar o rei no submundo em busca da imortalidade. Unas se apresentava como **onipotente**, capaz de devorar deuses e humanos, uma ideia expressa no "Hino Canibal". Essa narrativa ilustra a visão de mundo da elite egípcia, onde a busca pela **imortalidade cósmica** era central. As inscrições, frequentemente em azul, simbolizavam a conexão com o abismo aquático do submundo, evidenciando a importância da vida após a morte na cultura egípcia. A análise dessas crenças e representações revela a complexidade da espiritualidade egípcia, que influenciou profundamente sua arte e arquitetura funerária.

Foto:Reprodução

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Os antigos egípcios possuíam crenças elaboradas sobre a vida após a morte, com o "Livro dos Mortos" sendo a obra mais famosa. Contudo, essa obra é uma inovação relativamente recente, surgindo após os Textos das Pirâmides, que datam de um período anterior.

Os Textos das Pirâmides foram inscritos nas câmaras mortuárias, começando com o rei Unas, que governou por volta de 2345 a.C. Esses textos, uma combinação de preces e feitiços, tinham como objetivo auxiliar o rei em sua jornada pelo submundo, buscando a imortalidade. O egiptólogo Toby Wilkinson destaca que esses escritos eram fundamentais para a elite egípcia.

Unas se proclamava onipotente, afirmando ter o poder de devorar tanto humanos quanto deuses. No chamado "Hino Canibal", ele se apresenta como aquele que consome seres humanos e divindades, refletindo uma visão de mundo peculiar da elite egípcia. O texto afirma: "Unas é aquele que come seres humanos, que se alimenta dos deuses".

Essas crenças e representações revelam a complexidade da espiritualidade egípcia, onde a busca pela imortalidade cósmica era central. Os textos nas paredes das câmaras mortuárias, pintados de azul, simbolizavam a conexão com o abismo aquático do submundo, reforçando a importância da vida após a morte na cultura egípcia.

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