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Bióloga brasileira Amanda Giacomo alcança o ponto mais ao sul do mundo navegando

Bióloga marinha Amanda Giacomo faz história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 na Antártica.

Navio da Marinha Argentina que a pesquisadora Amanda Baron Di Giacomo viajou foi. Registro foi feito na Antártida em 2023. (Foto: Arquivo Pessoal/ Joe Barreto)

Navio da Marinha Argentina que a pesquisadora Amanda Baron Di Giacomo viajou foi. Registro foi feito na Antártida em 2023. (Foto: Arquivo Pessoal/ Joe Barreto)

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Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a alcançar a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante uma expedição científica no navio Almirante Irizar, da Marinha Argentina. O feito ocorreu em 16 de fevereiro e foi reconhecido com um certificado assinado pelo comandante do navio, Sebastián Alejandro Musa.

A expedição, que contou com mais de 300 tripulantes, navegou aproximadamente 7 mil quilômetros em linha reta, superando a marca anterior de 77°. Amanda expressou sua felicidade ao receber a notícia pelo sistema de som do navio, onde registrou o ponto mais ao sul navegável. Ela acredita que o avanço do navio não está relacionado às mudanças climáticas, mas sim à localização do gelo e aos ventos.

Sonho de Infância

Desde pequena, Amanda sonhava em trabalhar com cetáceos, como baleias e golfinhos. “Chegar a trabalhar em todos os locais: no rio, no mar e agora em águas geladas, fico emocionada”, afirmou. A bióloga destacou a importância de conciliar sua carreira com a maternidade, sendo mãe de Gael e Ana Lua.

Amanda é natural de Santa Catarina e se mudou para o Espírito Santo14 anos para fazer mestrado em Oceanografia Ambiental na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Atualmente, ela realiza doutorado na mesma instituição e participa do Jubarte.Lab, um hub científico focado em cetáceos.

Novas Expedições

Convidada para expedições na Antártica, Amanda já participou de duas missões. A pesquisa, que envolve colaboração entre Argentina, Uruguai, Chile e Brasil, monitora espécies durante a travessia até o final do mar de Weddel. O foco da bióloga são as baleias jubartes, que utilizam o litoral brasileiro para reprodução.

Na última expedição, Amanda passou 50 dias nas águas geladas da Antártica. Ela se prepara para novas missões, reafirmando seu compromisso com a pesquisa e a conservação dos cetáceos.

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