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Estudo revela que legado de faraó egípcia não foi apagado por seu gênero

Estudo revela que Tutmés III pode ter eliminado o legado de Hatshepsut por motivos ritualísticos, não apenas por vingança.

Estátua da rainha Hatshepsut usando o cocar Nemes do faraó (Foto: Metropolitan Museum of Art, CC0, via Wikimedia Commons)

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Hatshepsut, uma das governantes mais notáveis do antigo Egito, teve seu legado sistematicamente apagado por seu enteado, Tutmés III, após sua morte. Uma nova pesquisa de Jun Wong, da Universidade de Toronto, publicada na revista Antiquity, sugere que as motivações de Tutmés III eram mais complexas e ritualísticas do que uma simples vingança por seu gênero.

Wong destaca que a narrativa tradicional sobre a eliminação do legado de Hatshepsut enfatizou excessivamente seu gênero, levando a interpretações errôneas. Ele afirma que a ideia de que Tutmés III a considerava uma "madrasta má" e agiu por ódio é uma simplificação. O acadêmico reavaliou materiais de escavações realizadas entre 1922 e 1928, revelando que Tutmés III pode ter agido para neutralizar o poder de Hatshepsut de maneira prática, e não por malícia.

A pesquisa revela que Tutmés III trabalhou para eliminar evidências dos feitos de Hatshepsut, mas suas ações podem ter sido motivadas por necessidades ritualísticas. Wong também observou que algumas estátuas de Hatshepsut foram danificadas por gerações posteriores que buscavam reutilizá-las como material de construção, e não necessariamente por vingança.

Hatshepsut governou o Egito há cerca de 3.500 anos, inicialmente como regente de Tutmés III, antes de se tornar rainha-faraó. Durante seu reinado, ela promoveu o comércio e encomendou construções grandiosas, incluindo um túmulo no Vale dos Reis. A nova análise de Wong lança luz sobre a complexidade das relações de poder na antiga sociedade egípcia e desafia a visão simplista da história de Hatshepsut.

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