- Meg O’Neill, presidente da Woodside Energy, foi nomeada CEO da BP, a primeira contratação externa para o cargo.
- A nomeação ocorreu em meio a estratégia de simplificação, contenção de custos e possível nova rodada de desinvestimentos.
- O anúncio troca o ex-CEO Murray Auchincloss, que conduzia ajustes após mudanças de estratégia sob a gestão anterior.
- Investidores ativistas pressionavam por rigor, e a expectativa é acelerar o plano de tornar a BP mais simples, Lean e lucrativa, apesar da dívida maior que rivais.
- A chegada de O’Neill ocorre em abril; fontes apontam que metas técnicas devem aparecer apenas nos próximos meses, com foco em cortes de custos e venda de ativos como Castrol e parte da Lightsource.
Meg O’Neill, diretora-executiva da Woodside Energy, foi nomeada CEO da BP, tornando-se a primeira contratação externa para o cargo. A decisão foi anunciada após mudanças na liderança e sinaliza uma expectativa de aceleração das reformas de simplificação, corte de custos e possível nova rodada de desinvestimentos.
A nomeação ocorre no contexto de uma guinada estratégica da BP, que vinham buscando maior rigor na gestão desde a entrada de Alfred Manifold como presidente do conselho. A atuação de investidores ativistas também pressionava por mudanças, com Elliott Investment Management entre os atores que demandavam mais disciplina.
Paralelamente, Murray Auchincloss deixou o posto de diretor-financeiro e CEO interino para dar lugar a O’Neill, em meio a dúvidas sobre o ritmo da transição. A BP aponta que a chegada da nova líder é uma oportunidade para acelerar o plano de tornar a companhia mais simples, enxuta e lucrativa.
A estratégia de O’Neill na Woodside inclui geração de valor para acionistas e ações de crescimento, embora o desempenho acionário da empresa australiano tenha ficado abaixo de alguns pares desde 2021. A BP não detalha metas de curto prazo, apenas sinaliza que números e objetivos serão divulgados após a implementação inicial.
Para investidores, a incógnita é como a mudança impactará o balanço e o portfólio da BP, com venda de ativos como Castrol e participação no Lightsource no radar. A previsão de implementação sugere um prazo até 2027 para clarear a estrutura financeira, diante de um contexto de queda de preços do petróleo.
A decisão gerou expectativa sobre o que muda no dia a dia da empresa, incluindo possível aprofundamento de desinvestimentos e foco em áreas com maior margem. A BP não informou pronunciamento adicional, mantendo o tom institucional de comunicação com o mercado.
Fontes: cobertura de veículos de divulgação sobre a mudança de liderança na BP e comentários de analistas que acompanharam o movimento, sem divulgar informações adicionais.
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