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16 de ago 2025

Redes sociais influenciam a 'adultização' das crianças e revelam segredos dos algoritmos

Youtuber denuncia algoritmos de redes sociais que facilitam a exploração infantil e geram preocupações sobre segurança online

Vídeo de criança no Tik Tok tem mensagens com a palavra "cambio" no espaço de comentários, que indica pedido de troca de imagens de pedofilia (Foto: Reprodução)

Vídeo de criança no Tik Tok tem mensagens com a palavra "cambio" no espaço de comentários, que indica pedido de troca de imagens de pedofilia (Foto: Reprodução)

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O youtuber Felca denunciou a adultização de crianças nas redes sociais, alertando sobre os riscos de exploração infantil facilitados pelos algoritmos de plataformas como TikTok e Instagram. Em um vídeo, ele destacou como conteúdos aparentemente inocentes podem se tornar alvos de pedófilos, levando a casos graves, como a prisão do influenciador Hytalo Santos, acusado de lucrar com vídeos de exploração sexual infantil.

Pesquisadores apontam que o design das redes sociais prioriza a fidelização do usuário, resultando em um aumento do engajamento em conteúdos polêmicos e extremistas. Um experimento realizado pelo Estadão, que criou perfis fictícios nas plataformas, revelou que, em poucos minutos, o algoritmo direcionou conteúdos apenas relacionados a crianças, expondo mensagens de pedófilos em vídeos não erotizados. Especialistas confirmaram que essas interações são frequentemente códigos para troca de materiais de abuso sexual infantil.

A Meta e o TikTok afirmam ter políticas rígidas para proteger usuários menores, mas a eficácia dessas medidas é questionada. O projeto de lei 2628/2022, que visa proteger crianças e adolescentes nas redes, está em tramitação e prevê a moderação de conteúdos e ferramentas de supervisão parental. Após a denúncia de Felca, mais de 60 projetos relacionados foram protocolados na Câmara, refletindo a crescente preocupação com a segurança infantil online.

Além disso, o monitoramento de perfis revelou que conteúdos machistas e sexualizados também são promovidos para adolescentes, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais rigorosa na proteção de menores nas redes sociais. A discussão sobre a responsabilidade das plataformas e das famílias é crucial, considerando que muitos pais não têm plena consciência dos riscos associados à exposição de seus filhos na internet.

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