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Balas perdidas ceifam a vida de 25 crianças e adolescentes no Rio desde 2023

Nicoli Moraes da Silva, de 12 anos, foi morta por bala perdida em São João de Meriti. Desde 2023, 25 crianças e adolescentes foram vítimas de balas perdidas no Rio. O confronto entre policiais e traficantes ocorreu na comunidade Buraco Quente. A Delegacia de Homicídios investiga o caso, que destaca a violência crescente. Em 2023, 15 casos de mortes de crianças por balas perdidas foram registrados.

Ato da ONG Rio de Paz contra a morte de crianças por balas perdidas (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

Ato da ONG Rio de Paz contra a morte de crianças por balas perdidas (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

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A morte de Nicoli Moraes da Silva, de 12 anos, por uma bala perdida na manhã desta quinta-feira, na comunidade Buraco Quente, em São João de Meriti, eleva para 25 o número de crianças e adolescentes mortos por balas perdidas no Estado do Rio de Janeiro desde 2023, conforme dados da ONG Rio de Paz. Dentre esses, nove ocorreram apenas no ano passado. O levantamento revela que, entre as vítimas, seis eram crianças de 7 meses a 5 anos, enquanto 19 tinham entre 8 e 14 anos.

Em 2023, foram registrados 15 casos de mortes de crianças e adolescentes por balas perdidas. A primeira vítima deste ano, Nicoli, estava acompanhada da mãe, indo comprar refrigerante, quando ambas foram atingidas. Testemunhas afirmam que os disparos ocorreram durante um confronto entre policiais militares e traficantes na comunidade, que integra o Complexo do Éden, dominado pelo Comando Vermelho. Nicoli foi ferida no peito e sua mãe na perna. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

A tragédia de Nicoli se junta a outros casos recentes, como o de Kamila Vitoria Aparecida de Sousa Silva, também de 12 anos, que foi morta em dezembro do ano passado durante um confronto entre traficantes na Favela da Guarda, em Del Castilho. Kamila brincava em uma quadra de futebol quando foi atingida. Apesar dos esforços do pai e vizinhos para levá-la ao Hospital municipal Salgado Filho, ela não sobreviveu.

Outro caso marcante foi o de Miguel Filipe dos Santos Rodrigues, de apenas 7 meses, que foi baleado dentro do carro dos pais em março de 2023, em Niterói. Miguel foi a primeira criança a morrer a tiros na Região Metropolitana do Rio no ano passado, destacando a gravidade da situação da violência armada que afeta a população mais jovem.

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