22 de fev 2025
Lixo espacial provoca fenômeno luminoso no céu do Norte e Nordeste do Brasil
Moradores do Norte e Nordeste avistaram "chuvas de meteoros" recentemente. Fenômeno explicado como lixo espacial pela Rede Brasileira de Observação de Meteoros. Primeiro registro ocorreu em Caroebe, Roraima, devido a foguete Electron da Rocket Lab. Fragmentos de satélite desativado da Starlink foram vistos em Alagoas no dia seguinte. Aumento de lançamentos espaciais torna comuns reentradas de lixo acima de áreas habitadas.
Lixo espacial provoca 'chuva de meteoros' no céu de municípios do Norte e do Nordeste (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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Uma sequência de "chuvas de meteoros" tem sido observada em municípios do Norte e Nordeste do Brasil nos últimos dias. Moradores registraram objetos luminosos cruzando o céu à noite, em alta velocidade e distantes do solo. A Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) atribui o fenômeno à reentrada de lixo espacial, resultante de foguetes e satélites.
O primeiro registro ocorreu na última quinta-feira em Caroebe, Roraima. A Bramon informou que os fragmentos vistos foram liberados após a reentrada de um foguete Electron, da empresa Rocket Lab, que foi lançado em 8 de fevereiro. O retorno à atmosfera se deu doze dias após o lançamento, por volta das 22h. Os destroços também foram avistados em outras seis cidades do estado, incluindo Boa Vista.
A Bramon destacou que, com o aumento dos lançamentos espaciais, relatos de reentrada de lixo espacial têm se tornado mais frequentes. Embora muitos desses objetos sejam descontrolados e passem sobre áreas habitadas, a organização afirma que não representam riscos para a população. No dia seguinte, uma ocorrência semelhante foi registrada em Alagoas, com luzes no céu atribuídas a um satélite desativado da Starlink, de Elon Musk.
Esses eventos têm gerado curiosidade e preocupação entre os moradores, que compartilham suas experiências nas redes sociais. A crescente presença de lixo espacial na atmosfera é um tema que vem sendo discutido por especialistas, que alertam para os desafios que isso representa para a segurança aérea e espacial.
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