26 de fev 2025
Corpo de cadela Mia é encontrado enterrado em hotel de adestramento em Guaratiba
O corpo da cadela Mia foi encontrado enterrado em hotel de adestramento. Sergio Dornelas, proprietário do hotel, confessou que Mia morreu por hipertermia. Francine Branchi, tutora de Mia, desconfiou da versão de Dornelas sobre a fuga. Polícia investiga maus tratos após encontrar outros três cães em situação similar. Dornelas pode enfrentar até cinco anos de prisão por maus tratos e morte do animal.
Segundo a tutora, a cadela Mia morreu por hipertermia. (Foto: Arquivo pessoal)
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O corpo da cadela Mia, uma golden retriever, foi encontrado enterrado em um hotel de adestramento de cães, a Mansão Pet, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (24). A descoberta ocorreu durante uma operação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da 43ª DP, que também encontrou outros três animais em situação de possíveis maus-tratos. A tutora de Mia, Francine Branchi, havia deixado a cadela no hotel para adestramento e recebeu uma ligação do proprietário, Sergio Dornelas, afirmando que Mia havia fugido.
Francine expressou desconfiança em relação à versão de Dornelas, pois ele a contatou horas após a suposta fuga. Ao conversar com moradores locais, percebeu que ninguém sabia da fuga, o que a levou a buscar imagens de câmeras de segurança. Através dessas imagens, ela constatou que a cadela não havia fugido no horário informado. Após compartilhar o desaparecimento nas redes sociais, Francine recebeu relatos de maus-tratos de outros animais sob os cuidados de Dornelas.
A tutora foi informada sobre a morte de Mia por uma responsável de uma ONG de proteção animal, que se aproximou de Dornelas. Ele revelou que a cadela havia morrido de hipertermia, ou exposição ao calor, e indicou o local onde foi enterrada. O delegado da DPMA, André Prates, informou que Dornelas responde a inquérito policial pela morte de Mia e aguarda o resultado da necrópsia para possíveis indiciamentos. O proprietário da Mansão Pet se apresentará na delegacia com seu advogado e pode enfrentar até cinco anos de prisão por maus-tratos e pela morte do animal, conforme o secretário de Proteção e Defesa dos Animais, Luiz Ramos Filho.
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