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Imagens de satélite revelam avanço alarmante de voçorocas em Buriticupu (MA)

Buriticupu enfrenta voçorocas há 30 anos, agravadas por extração de recursos. Uma jovem caiu em voçoroca de 80 metros, levando a calamidade pública. Prefeitura intensifica demolições e investiga negligência na sinalização. Voçorocas já destruíram mais de 70 casas e causaram pelo menos sete mortes. Imagens de satélite ajudam a monitorar e tomar decisões sobre a erosão.

Voçoroca em Buriticupu, a 415 km de São Luís (MA) (Foto: Mauricio Marinho/Reuters)

Voçoroca em Buriticupu, a 415 km de São Luís (MA) (Foto: Mauricio Marinho/Reuters)

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Em Buriticupu, Maranhão, moradores enfrentam o avanço de voçorocas há cerca de 30 anos, com destaque para um incidente recente em que uma jovem caiu em uma cratera de aproximadamente 80 metros de profundidade. Essas formações erosivas, que surgem devido à concentração de água que desgasta o solo, têm se intensificado na região, resultando em uma paisagem degradada. O professor Silvio Carlos Rodrigues, da UFV, explica que a ocorrência de voçorocas está ligada a práticas de uso da terra inadequadas, como o desmatamento e a extração de recursos naturais.

A falta de drenagem e o tipo de solo em Buriticupu agravam o problema, segundo Augusto Campos, mestre em geografia pela UEMA. Em resposta ao avanço das voçorocas, o município decretou estado de calamidade pública em 13 de fevereiro. Imagens de satélite revelam a diminuição da vegetação local entre 2019 e 2025, evidenciando o impacto das erosões. Rodrigues alerta que, uma vez formadas, as voçorocas são difíceis de remover, e o ideal é conter a erosão em seus estágios iniciais.

As voçorocas já destruíram mais de 70 casas, levando a Prefeitura a intensificar demolições em áreas de risco em 2023. Medidas como a remoção temporária de moradores e melhorias no sistema de drenagem são essenciais para mitigar os danos. Vinicius Rissoli, da SCCON, destaca que imagens de satélite podem auxiliar órgãos públicos a monitorar a situação e tomar decisões informadas.

Historicamente, as voçorocas resultaram em pelo menos sete mortes, incluindo incidentes trágicos nos anos 1980 e 2022. O mais recente ocorreu em 7 de março de 2025, quando a jovem Maisa Sousa caiu em uma cratera. O Secretário de Segurança Pública local, Frank Eron, informou que a Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente, incluindo a possibilidade de que a jovem não tenha respeitado a sinalização da área.

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