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Mais de 450 tartarugas marinhas encalham no litoral do Paraná em seis meses

Entre outubro de 2023 e março de 2024, 452 tartarugas encalharam no litoral do Paraná, com 442 mortes. O Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC/UFPR) alerta para a urgência de políticas públicas que protejam a fauna marinha. As espécies afetadas incluem a tartaruga cabeçuda, ameaçada de extinção, e os encalhes estão associados a impactos humanos, como poluição e pesca. A conservação marinha é crucial para a saúde dos oceanos e do planeta.

Tartaruga morta após encalhar no litoral do Paraná (Foto: Divulgação/LEC-UFPR)

Tartaruga morta após encalhar no litoral do Paraná (Foto: Divulgação/LEC-UFPR)

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Entre outubro de 2023 e 15 de março de 2024, 452 tartarugas foram encontradas encalhadas nas praias do litoral do Paraná, com 442 delas não sobrevivendo. O Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC/UFPR) está investigando esses casos, que envolvem principalmente a tartaruga-cabeçuda, uma espécie ameaçada. Neste ano, 66 dos 127 animais encalhados pertencem a essa espécie, que representa 241 dos 452 registros desde outubro.

Os encalhes estão possivelmente relacionados a impactos humanos, como poluição marinha, redes de pesca e degradação do habitat. No ambiente marinho, as tartarugas enfrentam ameaças como captura acidental, ingestão de plásticos e colisões com embarcações, além das consequências das mudanças climáticas. O LEC destaca a importância de implementar políticas públicas para proteger esses animais, sugerindo ações como a redução da poluição e o consumo sustentável.

Quando uma tartaruga é resgatada viva, ela é levada ao Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha da UFPR (CReD-UFPR), onde passa por exames clínicos e laboratoriais. O tratamento pode incluir suporte nutricional, medicamentos e fisioterapia, visando a recuperação e reintegração ao oceano. Contudo, muitas tartarugas não resistem devido à gravidade de suas condições.

Camila Domit, coordenadora do PMP-BS/UFPR e do LEC/UFPR, ressalta que as tartarugas são consideradas "sentinelas da saúde dos oceanos", refletindo as mudanças ambientais e os impactos das atividades humanas. A conservação marinha é vista como uma questão de saúde pública, essencial para a regulação climática e a manutenção da biodiversidade, garantindo o equilíbrio ambiental para as futuras gerações. O LEC também realiza o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, exigido pelo licenciamento ambiental federal para atividades da Petrobras na região.

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