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Cortes no financiamento de pesquisas nos EUA geram protestos e incertezas na comunidade científica

Cortes no financiamento de pesquisas nos EUA geram protestos e incertezas, afetando projetos de inclusão e diversidade e desestabilizando a ciência.

As estruturas internas do cérebro são difíceis de investigar sem cirurgia. (Foto: K H Fung/Science Photo Library)

As estruturas internas do cérebro são difíceis de investigar sem cirurgia. (Foto: K H Fung/Science Photo Library)

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Cientistas nos Estados Unidos enfrentam um clima de incerteza e apreensão desde a posse de Donald Trump, que resultou em cortes significativos no financiamento de pesquisas. O governo suspendeu recentemente recursos para projetos relacionados à inclusão e diversidade, enquanto manifestações em várias cidades, como Paris e Viena, exigem a reversão dessas medidas. A National Science Foundation (NSF) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) foram fortemente impactados, levando a atrasos em renovações de bolsas e à demissão de funcionários.

Os NIH, por exemplo, cortaram o financiamento de quase todos os projetos sobre saúde transgênero, limitando-se a áreas que investigam consequências negativas da assistência de gênero. Essa abordagem, segundo críticos, pode criar um "ecossistema de pesquisa distorcido", onde apenas resultados favoráveis ao governo são permitidos. Além disso, os cortes orçamentários afetam diretamente a infraestrutura das universidades, com limites impostos aos custos indiretos que podem resultar em perdas significativas de receita.

A situação se agrava com a imposição de tarifas sobre importações, que aumentam os custos de materiais e equipamentos científicos. As universidades, como Yale, já enfrentam dificuldades financeiras, com cortes que podem chegar a R$ 200 milhões em um único ano. Em resposta, cientistas e instituições têm buscado alternativas de financiamento, mas a incerteza persiste, especialmente com o ano fiscal se encerrando em setembro.

Em meio a esse cenário, o movimento "Stand Up for Science" mobilizou milhares de pessoas em protestos, com o apoio de 47 sociedades científicas que pedem a recontratação de funcionários e o restabelecimento de financiamentos. A situação atual é vista como uma desestruturação sem precedentes das políticas públicas de pesquisa, afetando não apenas os Estados Unidos, mas também a colaboração internacional em ciência e tecnologia.

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