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Ingressos de cinema no mundo caem 8,8% em 2024, primeira queda desde a pandemia

Queda de 8,8% nas vendas de ingressos em 2024 marca o primeiro retrocesso desde a pandemia, com a China enfrentando a maior redução.

Sala do Cinesesc, fundado em mil novecentos e setenta e nove, e hoje é um dos cinemas de rua mais tradicionais da cidade de São Paulo (Foto: Allison Sales/Folhapress)

Sala do Cinesesc, fundado em mil novecentos e setenta e nove, e hoje é um dos cinemas de rua mais tradicionais da cidade de São Paulo (Foto: Allison Sales/Folhapress)

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O número de ingressos vendidos nos cinemas globalmente caiu 8,8% em 2024, totalizando 4,8 bilhões de bilhetes, conforme revelou o Observatório Europeu do Audiovisual (OEA) durante o Mercado do Cinema de Cannes, em 16 de maio de 2024. Essa é a primeira queda desde o início da pandemia de Covid-19. A receita gerada foi estimada em 28 bilhões de euros (R$ 176,4 bilhões), com 500 milhões de ingressos a menos em comparação com 2023.

A frequência aos cinemas atingiu 68% do nível de 2019, enquanto em 2023 esse número superou 70%. O analista Martin Zanzler do OEA indicou que "talvez tenhamos atingido um novo platô". A Europa, no entanto, apresentou uma queda menor, de apenas 1,7%, com a taxa de frequência chegando a 75% em relação a 2019.

Desempenho Regional

Na China, o maior mercado cinematográfico do mundo, a redução foi mais acentuada, com uma queda de 22% na venda de ingressos. A situação na Europa é mais estável, com países como França e Irlanda se destacando pela alta densidade de salas de cinema e frequência.

Em termos de produções, 81% dos filmes exibidos globalmente são originários de apenas três países: Estados Unidos, China e Índia. Enquanto os filmes chineses e indianos são predominantemente consumidos em seus mercados internos, os americanos têm uma ampla distribuição internacional. Em 2024, 63% dos espectadores europeus assistiram a filmes americanos.

As produções europeias estão recuperando espaço, alcançando uma participação de mercado de 33%. O cenário atual indica um desafio para a indústria cinematográfica, que busca se adaptar a um novo padrão de consumo.

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