23 de mai 2025
Mulheres transformam a filantropia no Brasil com foco em causas estruturais e sociais
Mulheres estão transformando a filantropia no Brasil, promovendo doações estratégicas e buscando soluções para problemas estruturais.
Geyze Diniz, presidente do conselho do Pacto Contra a Fome (Foto: Bernardo Goulart/Goumarte Films/Divulgação)
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A filantropia no Brasil está passando por uma transformação significativa, com mulheres como Carola Matarazzo, Geyze Diniz e Cristiane Sultani liderando essa mudança. Elas promovem uma cultura de doação mais estratégica, focada em soluções estruturais e na busca por um arcabouço fiscal favorável. Essa nova abordagem visa combater problemas sociais de forma mais eficaz.
Historicamente, a filantropia no Brasil esteve ligada à caridade, com mulheres atuando como coadjuvantes. No entanto, pesquisas do Women's Philanthropy Institute indicam que essa dinâmica está mudando. Carola Matarazzo, diretora-executiva do Movimento Bem Maior (MBM), destaca que as novas gerações de mulheres estão assumindo papéis de liderança em conselhos de famílias abastadas. O MBM, que recebeu o Philanthropy Award 2025, busca fomentar a cultura de doação no país.
Geyze Diniz, presidente do conselho do Pacto Contra a Fome, enfatiza a importância de uma filantropia estratégica. Ela começou sua trajetória social durante a pandemia, quando criou o movimento União São Paulo, que entregou mais de novecentas mil cestas básicas. Geyze acredita que a solução para a fome no Brasil deve ser coletiva e coordenada, visando políticas públicas eficazes.
Cristiane Sultani, fundadora do Instituto Beja, também busca uma filantropia inovadora. Após um ano e meio, ela percebeu a necessidade de mudar o foco do instituto para o ecossistema da filantropia. Cristiane defende uma "filantropia oxigenada", que utiliza modelos inovadores e promove a colaboração entre diferentes setores. Ela ressalta que o investimento em inovação é crucial para escalar soluções sociais.
Essas líderes estão moldando um novo cenário na filantropia brasileira, onde a participação feminina é cada vez mais relevante. Elas buscam não apenas doações, mas um engajamento ativo na resolução de problemas sociais, promovendo uma cultura de doação que vai além da caridade tradicional.
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