27 de mai 2025
Fome atinge milhões no mundo enquanto ajuda internacional enfrenta cortes drásticos
Corte de ajuda humanitária agrava a fome na África e em Gaza, enquanto um milhão de refugiados em Uganda ficam sem assistência alimentar.
Palestinos aguardam para receber comida preparada por uma cozinha beneficente em Beit Lahia, norte da Faixa de Gaza. (Foto: Mahmoud Issa - 8.mai.2025/Reuters)
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A crise humanitária global se agrava em 2025, com milhões de pessoas enfrentando a fome em diversas regiões, incluindo a Faixa de Gaza e a África Subsaariana. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou o fim da ajuda alimentar para 1 milhão de refugiados em Uganda, exacerbando a insegurança alimentar na África Central e Ocidental.
A situação em Gaza é alarmante, mas a fome se espalha por todo o planeta. Mudanças climáticas e cortes significativos na ajuda internacional têm contribuído para a calamidade. A redução de 90% nos contratos da U.S. Agency for International Development (Usaid) e a diminuição de US$ 60 bilhões na assistência global dos Estados Unidos impactaram severamente a África Subsaariana.
Além disso, a França e o Reino Unido também cortaram recursos, com a França reduzindo em 40% o orçamento da Agence Française de Développement (AFD), enquanto o Reino Unido planeja diminuir sua ajuda internacional para 0,3% do Produto Nacional Bruto (PNB) até 2027.
Impacto na Segurança Alimentar
O PMA estima que aproximadamente 52 milhões de indivíduos na África Central e Ocidental enfrentarão grave restrição alimentar durante a seca de junho a agosto. No Mali, a situação é crítica, com previsões de mortes em massa devido à falta de água e alimentos. Outros países, como Chade e Níger, também estão sob risco crescente devido a secas recorrentes.
A solução para a fome não está apenas na produção de alimentos, que já é suficiente. Uma nova ordem internacional que priorize valores humanitários é essencial. O papa Francisco destacou a política como uma forma de caridade que busca o bem comum, enfatizando a necessidade de ação global para enfrentar essa crise humanitária.
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