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Humanitária em Gaza se agrava com bloqueio de ajuda e intensificação de conflitos

A situação humanitária em Gaza se deteriorou após a suspensão da ajuda. Mais de 280 mil pessoas foram deslocadas em duas semanas de intensos conflitos. A escassez de alimentos e água afeta dois milhões de civis, com fome crescente. Hospitais estão colapsando, lidando com um aumento dramático de feridos. Organizações de ajuda enfrentam bloqueios, enquanto preços de alimentos disparam.

Uma foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

Uma foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

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A situação humanitária em Gaza se deteriorou drasticamente após a interrupção da ajuda humanitária por Israel, que já dura um mês. Com mais de 280 mil deslocados e dois milhões de civis afetados, a escassez de alimentos e água se agrava, enquanto a infraestrutura de saúde enfrenta colapso. A Organização das Nações Unidas (ONU) e diversas ONGs relatam que a fome se espalha e a falta de acesso a água potável é alarmante.

A ONU informou que dois terços do território de Gaza são agora áreas restritas, e a população se vê forçada a se deslocar para locais improvisados, como parques e ruas. O porta-voz da municipalidade de Gaza, Assem Al-Nabeeh, destacou que apenas 40% da cidade tinha acesso à água antes das recentes ordens de evacuação. A acumulação de resíduos é crítica, com cerca de 175 mil toneladas de lixo espalhadas pela cidade.

A situação de saúde é igualmente preocupante. O Hospital Al-Shifa, por exemplo, recebe diariamente 400 pacientes, quase três vezes sua capacidade normal. O diretor do Hospital Al-Ahli, Fadel Naeem, afirmou que a unidade não consegue atender a demanda, forçando a priorização de atendimentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a falta de recursos médicos está levando a mortes evitáveis entre os feridos.

Enquanto isso, a pressão internacional para que Israel permita a entrada de mais ajuda humanitária tem diminuído. A agência israelense responsável pela coordenação de ajuda, COGAT, propõe um novo mecanismo de monitoramento para garantir que a assistência chegue à população civil, mas sua implementação depende de um acordo de cessar-fogo. Atualmente, 89 mil toneladas de alimentos aguardam para entrar em Gaza, enquanto os preços dos alimentos aumentam drasticamente, com o custo da farinha subindo 450% nas últimas semanas.

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