- Benjamin Lewis, morador de Totton, reconheceu cinco acusações de assédio com conotação religiosa e duas de furto de ovelhas, no tribunal de Southampton; a sentença está prevista para o próximo ano e ele permanece custodiado.
- A investigação envolve o descarte de carcaças de animais — incluindo ovelhas pretas e cervídeos — perto de igrejas na New Forest, com prisões e investigações desde o ano passado.
- A polícia de Hampshire e Ilha de Wight aumentou patrulhas nas comunidades visadas e prendeu Lewis em maio, após apuração sobre os incidentes.
- O caso ocorre em meio a um aumento geral de crueldade contra animais, registrado pela organização de proteção animal RSPCA, que aponta uso de redes sociais para facilitar abusos.
- Moradores relatam que ver as carcaças perto de estruturas religiosas causou temor entre famílias e produtores da região, sem relatos de causas sobrenaturais.
Benjamin Lewis se declarou culpado, em tribunal, de cinco acusações de assédio com conotação religiosa e de duas acusações de furto de ovelhas. O caso ocorreu no contexto de uma série de incidentes com carcaças de animais perto de igrejas na região de New Forest, Hampshire.
Relatos indicam que as carcaças foram deixadas ao redor de igrejas existentes no bosque, parte de uma onda de crueldade contra animais que chamou a atenção das autoridades locais. Lewis, morador de Totton, já era conhecido por interesse em temas sobrenaturais.
A audiência ocorreu no Southampton Crown Court, em 15 de dezembro. Lewis permanece sob custódia e aguarda a sentença, prevista para o próximo ano, com motivação descrita como hostilidade a cristãos.
Desdobramentos
A polícia de Hampshire reforçou patrulhas nas comunidades da região após as investigações iniciais. Familiares de vítimas relataram abalos emocionais; uma criadora de ovelhas mencionou ter tido ovelhas roubadas e cadáveres encontrados próximo a residências religiosas.
Especialistas em bem-estar animal destacam aumento de casos de crueldade, com a ONG RSPCA apontando recorde no índice de denúncias no último ano, muitas ligadas a conteúdos nas redes sociais.
Casos anteriores na área, incluindo ataques a animais para auferir mensagens, também ganharam destaque na cobertura, reforçando a necessidade de monitoramento contínuo por autoridades e da cooperação entre comunidades locais.
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