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Ataque israelense mata nove filhos de médica em Gaza, informa hospital - Ataque israelense mata nove filhos de médica em Gaza, informa hospital

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Um ataque aéreo israelense em Khan Younis, na Faixa de Gaza, resultou na morte de nove dos dez filhos da médica Alaa al-Najjar. O ataque ocorreu na sexta-feira, 20 de outubro de 2023, enquanto Alaa trabalhava no Hospital Nasser. Apenas um de seus filhos, Adam, de 11 anos, sobreviveu, mas está em estado crítico. O marido de Alaa, também médico, ficou gravemente ferido.

O Hospital Nasser confirmou que os corpos das crianças, com idades entre três e doze anos, foram resgatados dos escombros. O diretor do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Barsh, lamentou a tragédia e destacou a dor enfrentada pelos profissionais de saúde na região. Ele afirmou que a agressão israelense está eliminando famílias inteiras.

Imagens divulgadas mostraram os corpos das crianças sendo retirados dos escombros, enquanto o cirurgião britânico Graeme Groom, que operou o menino sobrevivente, descreveu a situação como "inimaginável". O porta-voz da Defesa Civil em Gaza, Mahmoud Basal, informou que equipes de resgate recuperaram os corpos e vários feridos no local.

Crise Humanitária

A situação em Gaza continua crítica, com a ONU alertando que a população enfrenta a fase mais cruel da guerra. Desde o início do conflito, mais de 53,9 mil pessoas foram mortas, incluindo 16,5 mil crianças. O bloqueio israelense à ajuda humanitária, iniciado em março, tem dificultado a entrada de suprimentos essenciais.

Na sexta-feira, as Forças Armadas de Israel afirmaram ter atingido mais de 100 alvos em Gaza, resultando na morte de pelo menos 74 pessoas em um único dia. A assistência humanitária, que chegou em quantidade reduzida, gerou cenas de caos, com saques a comboios de ajuda e filas enormes em padarias.

Relatos indicam que as tropas israelenses têm forçado palestinos a atuarem como escudos humanos durante operações militares. Essa prática é considerada ilegal pelo direito internacional. O Exército de Israel negou as acusações e afirmou que investiga os casos. A escassez de água e alimentos em Gaza continua a aumentar, intensificando a insegurança e o desespero entre a população.

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