Centro de ajuda bombardeado em Gaza (Foto: Eyad Baba/AFP)

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Israel ataca Gaza e mata 59 palestinos, muitos ao buscar ajuda humanitária - Israel ataca Gaza e mata 59 palestinos, muitos ao buscar ajuda humanitária

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As forças israelenses mataram 59 palestinos em Gaza, incluindo 17 que buscavam alimentos em locais de ajuda humanitária, segundo o Ministério da Saúde local. Os ataques ocorreram em um contexto de crescente tensão e crise humanitária na região.

No último domingo, 15 de outubro, médicos do Hospital al-Awda relataram que pelo menos três pessoas foram mortas e dezenas feridas enquanto tentavam se aproximar de um ponto de distribuição da Fundação Humanitária de Gaza (GHF). Este local, apoiado pelos EUA e Israel, tem sido alvo de críticas por sua estrutura inadequada para atender às necessidades da população. Tareq Abu Azzoum, da Al Jazeera, destacou que os militares israelenses não avisaram as multidões antes de abrir fogo, resultando em vítimas civis.

Ataques Aéreos e Consequências

Além dos disparos em locais de ajuda, vários ataques aéreos israelenses no sul de Gaza resultaram em mais mortes. Pelo menos 12 palestinos foram mortos em bombardeios, enquanto outros sete perderam a vida em Beit Lahiya. Um ataque ao campo de refugiados de Nuseirat também deixou oito mortos e vários feridos.

Desde a abertura da GHF, cerca de 300 pessoas já foram mortas em incidentes relacionados à distribuição de alimentos. O Exército de Israel justificou os disparos alegando que civis desobedeceram ordens e saíram de rotas designadas, mesmo após disparos de advertência.

Críticas ao Sistema de Distribuição

Organizações internacionais expressaram preocupações sobre a GHF, afirmando que sua estrutura não é adequada para a população. O chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, alertou que a falta de acesso a alimentos e água pode agravar a situação em Gaza, aumentando a fome e a perda de vidas.

Atualmente, apenas um número limitado de agências da ONU e ONGs internacionais pode entregar ajuda em Gaza. O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) destacou que a quantidade de suprimentos permitidos é insuficiente para atender à demanda crescente.

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