10 de jun 2025



Rússia intensifica ataques contra Ucrânia e Zelensky clama por apoio dos aliados
Rússia intensifica bombardeios em Kiev e Odessa, enquanto Zelensky clama por apoio ocidental e negociações de paz enfrentam impasse.
Foto:Reprodução
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A Rússia lançou uma nova onda de bombardeios em larga escala na madrugada de terça-feira, atingindo a capital ucraniana, Kiev, e a cidade portuária de Odessa. Os ataques resultaram em pelo menos duas mortes em Odessa e ferimentos em quatro pessoas em Kiev. A escalada da violência ocorre em meio a tentativas de negociações de paz, mediadas por países como os Estados Unidos e a Turquia.
Os ataques russos incluíram o uso de 315 drones explosivos, dos quais 213 foram interceptados pela defesa antiaérea ucraniana. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reiterou seu apelo por apoio ocidental, enfatizando que os aliados devem tomar ações concretas para forçar a Rússia a buscar a paz. Ele destacou que a Coreia do Norte forneceu mísseis utilizados nos ataques.
Situação em Odessa e Kiev
Em Odessa, os bombardeios atingiram prédios residenciais, incluindo uma maternidade e um centro de emergências médicas, causando incêndios e danos significativos. O governador local, Oleg Kiper, informou que a maternidade foi esvaziada a tempo, evitando vítimas. Em Kiev, o prefeito Vitali Klitschko descreveu os ataques como "maciços", com explosões ouvidas em várias partes da cidade.
Além dos bombardeios, a Ucrânia intensificou suas operações militares, realizando ataques de drones em território russo. Treze aeroportos, incluindo os de Moscou e São Petersburgo, foram fechados por questões de segurança. As negociações de paz, que ocorreram recentemente em Istambul, não resultaram em avanços significativos, exceto pelo anúncio de uma troca de prisioneiros.
Negociações e Troca de Prisioneiros
A troca de prisioneiros, que ocorrerá nos próximos dias, envolve a libertação de soldados gravemente feridos e menores de 25 anos. No entanto, as negociações enfrentam um impasse, com a Rússia exigindo que a Ucrânia ceda territórios anexados e renuncie à adesão à OTAN. A Ucrânia, por sua vez, demanda a retirada total das tropas russas e garantias de segurança de seus aliados.
A situação continua tensa, com a escalada dos ataques russos e a falta de um acordo de cessar-fogo. As cidades ucranianas enfrentam bombardeios quase diários desde o início da invasão em fevereiro de 2022, e a necessidade de uma solução pacífica se torna cada vez mais urgente.
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