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Mais de dois milhões de sírios retornam para casa após queda de Assad, diz ONU

Mais de dois milhões de sírios retornaram ao país após a queda de Bashar al Assad, enfrentando desafios de reconstrução e instabilidade.

Chefe do Acnur, Filippo Grandi, fala durante encontro com o premier do Líbano no palácio do governo em Beirute (Foto: Anwar Amro / AFP)

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Mais de dois milhões de sírios que deixaram suas casas durante a guerra civil retornaram ao país após a destituição de Bashar al-Assad, conforme anunciou o chefe da agência de refugiados da ONU, Filippo Grandi. A declaração foi feita nesta quinta-feira, antes de sua visita à Síria. Desde o início do conflito em 2011, a repressão do regime provocou um deslocamento massivo da população, com milhões de sírios buscando abrigo no exterior ou se tornando deslocados internos.

A queda do regime em 8 de dezembro pelas forças islâmicas trouxe novas esperanças para o retorno dos refugiados. Grandi destacou que esse movimento é um "sinal de esperança em meio às crescentes tensões regionais". Ele também enfatizou a necessidade de soluções políticas para evitar mais instabilidade e deslocamento. Atualmente, o Líbano abriga cerca de 1,5 milhão de refugiados sírios, segundo estimativas oficiais.

Apesar do retorno, muitos sírios enfrentam a dura realidade de encontrar suas casas e propriedades em estado crítico. A reconstrução do país é um desafio significativo, com a ONU estimando que os custos podem ultrapassar US$ 400 bilhões. Recentemente, o levantamento das sanções ocidentais contra a Síria gerou expectativas de apoio internacional para iniciar esse processo.

A ONU prevê que até 3,5 milhões de sírios podem retornar até 2025, incluindo 1,5 milhão do exterior e 2 milhões de deslocados internos. A situação continua a evoluir, e o futuro da Síria depende de esforços conjuntos para estabilizar a região e promover a reconstrução.

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