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Putin intensifica ofensiva com mega-ataque em Kiev e gera novas explosões

Rússia aumenta ofensivas na Ucrânia com ataques aéreos massivos e inaugura fábrica de drones, intensificando a pressão sobre Kiev.

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Drone russo abatido cai sobre prédios de Kiev no ataque desta quinta (10) (Foto: Serguei Supinski/AFP)
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  • A Rússia lançou 397 drones e 18 mísseis contra Kiev na madrugada de 10 de agosto, resultando em duas mortes.
  • A Força Aérea da Ucrânia abateu 368 drones e 13 mísseis durante o ataque.
  • No dia anterior, a Rússia já havia realizado um ataque com 728 drones e 13 mísseis.
  • A Rússia inaugurou uma nova fábrica de drones em Khabarovsk, com capacidade de produzir 10 mil unidades por mês.
  • O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, pediu apoio internacional, enquanto o governo britânico anunciou o envio de mais de 5 mil mísseis de defesa aérea.

Um dia após o maior ataque aéreo da Guerra da Ucrânia, a Rússia intensificou suas ofensivas, lançando 397 drones e 18 mísseis contra Kiev na madrugada desta quinta-feira (10). O ataque resultou em duas mortes e gerou um denso manto de fumaça sobre a capital ucraniana. A Força Aérea da Ucrânia informou que conseguiu abater 368 drones e 13 mísseis.

Na quarta-feira (9), a Rússia já havia realizado um ataque recorde, com 728 drones e 13 mísseis. Fontes próximas ao Kremlin indicam que a escalada se deve à crença de Vladimir Putin de que pode desgastar as defesas ucranianas. A incerteza sobre o apoio militar dos Estados Unidos à Ucrânia tem alimentado essa estratégia, levando a um aumento da pressão militar russa.

Nova Fábrica de Drones

A Rússia inaugurou uma nova fábrica de drones em Khabarovsk, com capacidade de produzir 10 mil unidades por mês. Estima-se que Putin tenha entre 2.500 e 5.000 drones de ataque disponíveis mensalmente. Essa produção em massa dificulta a defesa aérea da Ucrânia, que já enfrenta um desgaste significativo devido aos ataques constantes.

Enquanto isso, as forças russas avançam em solo, conquistando novas áreas no leste da Ucrânia e a primeira cidade na região de Dnipropetrovsk, que não estava entre os objetivos iniciais de Moscou. A situação tem gerado um clima de medo entre a população, que busca abrigo em locais seguros durante os bombardeios.

Reações Internacionais

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, classificou os ataques como “terrorismo diário” e pediu apoio internacional em uma conferência em Roma. A premiê italiana, Giorgia Meloni, reafirmou que a Ucrânia não está sozinha. O governo britânico anunciou um acordo de defesa, incluindo o envio de mais de 5.000 mísseis de defesa aérea para fortalecer a proteção do espaço aéreo ucraniano.

Apesar das ameaças de sanções econômicas por parte de Donald Trump, a Rússia minimiza o impacto, afirmando ter “mecanismos de defesa” em vigor. Os canais de comunicação entre Moscou e Washington foram reabertos, com conversas sobre soluções pacíficas para o conflito, embora a situação continue tensa e incerta.

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