15 de ago 2025
Rússia explica motivos da venda do Alasca para os Estados Unidos
Putin e Trump discutem no Alasca possíveis concessões territoriais, reavivando tensões históricas e nacionalismo russo sobre o território perdido

Cheque de US$ 7,2 milhões do Tesouro dos EUA que selou a compra do Alasca pelos americanos em 1867 (Foto: Administração Nacional de Arquivos e Registros)
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O presidente russo Vladimir Putin e o ex-presidente americano Donald Trump se encontram no Alasca nesta sexta-feira para discutir a guerra na Ucrânia. A cúpula ocorre em um local que simboliza ironias históricas, já que o Alasca foi vendido pela Rússia aos Estados Unidos em 1867. Durante as negociações, Trump sugeriu a possibilidade de concessões territoriais, o que reacende debates sobre o passado e a soberania.
A venda do Alasca foi impulsionada por preocupações russas com a segurança territorial após a guerra da Crimeia e tensões com a Grã-Bretanha. Historicamente, a Rússia tem um sentimento de remorso sobre a perda do território, especialmente entre nacionalistas que veem a venda como um erro. Pierce Bateman, historiador da Universidade do Alasca, destaca que a cúpula no Alasca é uma "grande vitória" para esses grupos.
O Alasca, que foi explorado por russos no século XVIII, tornou-se um território estratégico, mas sua manutenção se tornou difícil devido a tensões comerciais e militares. A venda, que inicialmente gerou controvérsia nos Estados Unidos, é hoje vista como um bom negócio, especialmente após a descoberta de recursos naturais abundantes na região.
Atualmente, a retórica sobre o Alasca na Rússia se intensificou, com cartazes afirmando que "o Alasca é nosso" surgindo após a invasão da Ucrânia em 2022. Essa cúpula entre Putin e Trump, portanto, não é apenas uma reunião diplomática, mas também um reflexo de um passado complexo e de um presente marcado por tensões geopolíticas.
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